Vítor de Sousa, que reagia à morte de Nicolau Breyner, sublinhou que a sua “ligação ao Nico remonta ao início dos anos 1980”, quando contracenaram em Vila Faia.
“É uma grande perda que sinto. Era um homem de qualidades extraordinárias, um homem e um amigo, tudo escrito a maiúsculas”, disse.
“Comecei a amar o Nico enquanto espetador, [ao] ver as comédias que ele fazia, e depois ficámos amigos, quando fizemos o primeiro trabalho juntos, a telenovela ‘Vila Faia'”, frisou.
Vítor de Sousa recordou as “boas memórias” que tem dos tempos em que contracenou com Nicolau Breyner nas comédias “Eu show Nico”, no “Nico d”Obra”, assim como na peça “Pouco barulho”, estreada no Teatro Vilarett em Lisboa, interpretada também por Manuela Maria. O ator recordou ainda o lado “divertido, humorado e do homem de fé”, que definiam Nicolau Breyner.
O ator e realizador Nicolau Breyner, 75 anos, morreu hoje, em casa, em Lisboa, disse à agência Lusa fonte da assessoria do ator.
Nascido em Serpa, no distrito de Beja, a 30 de julho de 1940, com uma carreira de mais de 60 anos, o ator deixou uma marca na televisão portuguesa, sobretudo através de telenovelas muito populares como “Vila Faia” e “Cinzas”, entre outras.
Ficou também conhecido do grande público em programas na televisão como “Senhor feliz e senhor contente”, com Herman José, e “Eu Show Nico”.
Trabalhou igualmente no cinema, como ator e realizador, tendo colaborado com António-Pedro Vasconcelos (“A Bela e o Paparazzo”, “Os Imortais”, “Os gatos não têm vertigens”), João Botelho (“Corrupção”) e Leonel Vieira (“A arte de Roubar”), entre outros.
Nicolau Breyner estava atualmente a participar nas gravações da telenovela da TVI “A Impostora”.