O livro, publicado em 2004, conta a história de um homem que decide oferecer-se pelo seu 90. aniversário uma noite de “amor ardente com uma virgem adolescente”.
A Aliança Regional Contra o Tráfico de Mulheres e Raparigas na América Latina e Caraíbas apresentou a queixa na segunda-feira junto do procurador-geral mexicano. A queixa não refere especificamente o nome de García Marquez, mas dirige-se a “quem for o responsável por actos que podem constituir crime de incitamento à prostituição infantil”.
A directora da associação, Teresa Ulloa, disse à Associated Press que uma adaptação para o cinema do romance de García Marquez iria promover a pedofilia e estar acessível a uma audiência muito mais vasta do que o livro.
“Como livro, não alcança as pessoas mais vulneráveis da sociedade”, disse. “Mas assim que fizerem o filme, ele estará em exibição nos cinemas e mais tarde seguramente nas televisões.”
“Não queremos que ponham García Marquez na cadeia”, disse Teresa Ulloa.