Quantas vezes já desejámos ir ao passado para mudar o rumo da História? Talvez demais, mas nem na nova série Ministério do Tempo isso será possível. Cada viagem ao passado tem como objetivo garantir que a História não é alterada e, por consequência, o presente. O original espanhol revelou-se o maior caso de sucesso da TVE nos últimos tempos, ultrapassando, por vezes, os dois milhões e meio de telespectadores e já está a ser filmada a terceira temporada.
A adaptação portuguesa é o “eixo mais importante da programação para 2017”, anunciou Daniel Deusdado, diretor de programas da RTP. “A ficção é absolutamente estruturante, é onde investimos mais, é o que já está a marcar toda a Europa: as séries em prime time”, acrescentou. Por isso, a partir de segunda-feira, 2, as séries na RTP1 começam às 21 horas. Ministério do Tempo, uma produção da Iniziomedia com a Just Up, tem um guião com história, ficção e humor, cheio de referências que chegam a várias gerações.
Ao longo dos 16 episódios, existirão “berbicachos” com vários séculos para resolver. Dois homens do século XIV andam à solta em Lisboa. Será que querem impedir Portugal de vencer a Batalha de Aljubarrota? A primeira missão é uma viagem até 1384. Tudo fica em alerta, em 1940, quando Salazar planeia encontrar-se com Hitler em segredo. Depois de receberam um aviso de Elvas, os agentes vão a 1807, na véspera de Natal, em plena Invasão Francesa, falar com o próprio Napoleão.
Mas há mais personagens da História de Portugal e do mundo a chegarem ao presente vindos de um passado longínquo, como Fernando Pessoa, Luís de Camões, Gil Vicente, Afonso de Albuquerque ou Nuno Álvares Pereira. Para não nos esquecermos de onde viemos.
Ministério do Tempo > Estreia 2 jan, seg 21h