Quem passa na Rua de Santa Marta não imagina o mundo que se esconde para lá da fachada branca do Locke de Santa Joana. Um pátio generoso, restaurantes, bares, espaços de coworking, todos abertos a não hóspedes. É aqui, neste antigo convento convertido em hotel, que o chefe de cozinha Nuno Mendes voltou a ter um restaurante em Lisboa.

O Santa Joana tem, desde abril, um brunch ao domingo, que começa às 11h e se estende até às 16h. A oferta é generosa (e muito saborosa, diga-se) e está dividida por várias estações, um convite a deambular por esta sala, com um pé-direito altíssimo, decorada pelo irreverente Lázaro Rosa-Violán. A saber: uma seleção de charcutaria (carnes fumadas, queijos nacionais…), viennoiseries (seleção de pastelaria de massa folhada) e pães vários com doces e geleias caseiros; um conjunto de especialidades quentes e frias, servidas à mesa e pensadas para partilhar; e uma estação de sobremesas, responsabilidade da chefe de pastelaria Maria Ramos. Para acompanhar, café, chá, sumos naturais, champanhe e cocktails com e sem álcool (este últimos não estão incluídos no preço).
A ideia, já se sabe, é aproveitar tudo isto sem pressas. Provámos, por exemplo, a barriga de atum curada, com caldo de refogado e azeite novo, os ovos florentine, espinafres e molho holandês, o frango frito com leitelho (um claro vencedor) e as farófias com creme inglês cítrico e canela.
Falta dizer que todos os domingos, diferentes DJ da cena musical de Lisboa apresentam uma mistura eclética de jazz, funk, soul e house. E se quiser estender a tarde no terraço, ninguém o levará a mal.

Santa Joana > Hotel Locke de Santa Joana > R. de Santa Marta, 61B, Lisboa > T. 91 646 0971 > dom 11h-16h > €50, €25 crianças 4-12 anos