Desde que chegou ao Parque da Cidade do Porto, em 2012, o Primavera Sound tem aliado os concertos de música a propostas diferenciadas tanto no área da restauração como no mercado de lojas. E nesta 11ª edição do festival, desta quinta a sábado, 6 a 8, não será exceção.
Além da estreia de restaurantes da cidade num festival de música (já lá vamos), o Cinco será a grande novidade deste ano. Situado no meio da área da restauração, trata-se de um espaço ao estilo showcooking que servirá petiscos preparados por cinco chefes de cozinha (preços dos €8,50 aos €10). São eles: o cheeseburguer com bacon, de Pedro Braga (restaurante Mito); o milfolhas de batata frita com cogumelos fermentados, de João Magalhães (Pata Gorda); os noodles à RO, de João Pupo Lameiras (RO); as empanadas argentinas, de Maurício Ghiglione (Belos Aires); e a sanduíche de frango, de Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio, 1 Estrela Michelin).
No Prima by Sogrape – restaurante de fine dining estreado em 2022, da responsabilidade de Vasco Coelho Santos e de Maurício Ghiglione – haverá novos menus de autores diferentes (€60, quatro momentos com vinhos incluídos) em cada um dos três dias do festival. Na quinta, 6, o chefe argentino Maurício Ghiglione convida Diogo Formiga, do restaurante vegetariano Encanto, de José Avillez (1 Estrela Michelin) para a criação de um menu surpresa; na sexta, 7, o jantar ficará por conta de quatro mulheres chefes de cozinha: Rafaela Louzada (Gruta), Aurora Goy (Apego), Angélica Salvador (In Diferente) e Mirna Gomes (Mito); e no sábado, 8, será a vez de Vasco Coelho Santos convidar o chefe francês Julien Montbabut (Le Monument, 1 Estrela Michelin) para o menu do último dia do festival.
“Além desta cozinha de autor ser uma tendência, é uma forma de diversificar a comida de um festival”, realça Ana Neto, da SPOT (This is The Spot), que juntamente com Joana Lima têm sido as responsáveis pela curadoria das áreas de restauração e de mercado do Primavera Sound. No que respeita à participação de chefes de cozinha, há ainda a assinalar a presença de David Jesus (Seiva e Nem Carne Nem Peixe) como responsável do que se vai servir na tenda Vip.
A participação de tascas e restaurantes icónicos da cidade é, desde a primeira edição, uma das características deste festival de música. E neste capítulo também haverá novidades. A começar pela cozinha da moçambicana Orlanda (do restaurante Tia Orlanda, na Rua Pinto Bessa) que entra pela primeira vez num festival de música. Da sua food truck, com cheirinho africano, saem chamuças de vegetais e de carne, caril de peitos de frango com arroz, feijão com coco e cogumelos, e sanduíches de caril de frango ou de carne assada.
Mas há mais. Nesta 11ª edição do Primavera Sound, poderá ainda provar os bifes de Alvarenga da Casa Caetano (Porto e Arouca); as francesinhas do Locanda (Vila Nova de Gaia); os croquetes de grão ou de boi, a focaccia de porco ou a bifana de cogumelos do Goela (Porto); as sandes de leitão do Forno do Leitão do Zé (Porto) ou, entre outros, o regresso das bifanas da Conga.
Outras marcas da cidade como Il Fornaio, Munchie, Bao’s, Noshi, Da Terra, Comida de Rua ou Taberna Londrina, também vão marcar presença no Primavera Sound – embora a Casa Guedes não marque presença neste ano. “A cidade está a envolver-se cada vez mais com o festival”, congratula-se Joana Lima. E os festivaleiros agradecem.
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Primavera Sound Porto > Parque da Cidade do Porto > 6-8 jun, qui-sáb > Informações e reservas em primaverasound.com