Afinal, num futuro próximo, são os homens que podem passar a ser dispensáveis para as mulheres e não o contrário, como tanto se tem teorizado. A ideia é de Cathy O’Neil, professora de matemática na Universidade de Harvard, em Massachusetts, EUA, que, num artigo publicado no Bloomberg, pesa a hipótese de, em breve, as mulheres perderem o interesse pelos homens, já que os robôs vão ter um desempenho sexual que pode vir a ser muito superior. “Os robôs não discriminam e, provavalmente, conseguem fazer umas ótimas massagens”, escreve. “Os homens devem realmente ficar preocupados”, continua.
Isto porque, quem cria robôs femininos, também consegue conceber homens, o que, na opinião da professora, se torna muito vantajoso para as mulheres.
Criada pela Realbotix, Harmony é a primeira robô sexual com inteligência aritficial, idealizada não só para satisfazer ao máximo as vontades sexuais do seu “parceiro”, mas também para ser capaz de ouvir e lembrar-se de coisas importantes acerca dele. Tal como a Harmony, é muito provável que surja, muito em breve, um companheiro deste género para as mulheres. E, se assim for, os homens é que ficam em maus lençóis, diz Cathy O’Neil: elas tornam-se completamente independentes deles, porque estão habituadas a fazer tudo o resto sozinhas, mas o contrário já não acontece. “É muito provável os homens virem a ter alguns problemas com a realização das tarefas domésticas ou em lembrarem-se de uma consulta médica, mas eles adaptam-se. Talvez a Siri os possa ajudar”, irozina O’ Neil, referindo-se à assistente virtual da Apple.