Eram quatro da tarde e entrei na biblioteca da escola para mais uma aventura com os livros de Jerónimo Stilton.
Peguei no primeiro livro que me veio parar às mãos naquela vasta coleção. Abri na primeira página e, não sei como, Gerónimo Stilton saiu do livro e sentou-se na cadeira à minha frente.
Primeiro tentei perceber se estava a sonhar, mas de imediato percebi que não, aquilo era mesmo a realidade. Comecei a falar com ele, disse-me que era um rato, que vivia na Ilha dos Ratos, em Ratázia. Nada que eu já não soubesse antes…
Pedi-lhe um autógrafo e ele deu-mo. Tivemos uma longa conversa. A certa altura ele disse-me que os livros eram bastante importantes para nós, e que, sem eles, não eramos como somos.
– Não eramos como somos? – Perguntei eu.
– Eramos totalmente diferentes. Sem livros tu não sabias como eram os nossos antepassados, não podias ler, e a tua mãe não sabia como cozinhar sem os livros de receitas…
Realmente o Gerónimo Stilton tem razão, sem livros o meu quarto era um deserto, sem livros nenhum de nós era o mesmo…
Maria Alves
12 anos
Braga