CAPÍTULO I
Numa manhã soalheira de quarta-feira, a avó do Rúben foi à escola dele para assistir a uma apresentação da turma. Mas muitas coisas estranhas aconteceram…
Tudo começou quando as crianças na escola desataram a comentar sobre o caso de um ser imaginário que sugava telemóveis e raptava toda a informação contida nestes.
A avó do Rúben, a quem chamavam Sra. Malu, pois o seu nome era Maria Luísa, achou que tudo aquilo vinha da cabeça das simpáticas e criativas crianças.
A apresentação decorreu com naturalidade e, logo após esta, o Rúben foi lanchar a casa da avó, uma ocasião que ele adorava porque gostava muito de comer e gostava, sobretudo, da avó…
Umas semanas depois, o neto da Sra. Malu teve um pequeno acidente na escola e ela teve de ir lá ajudá-lo. Quando já tudo se tinha resolvido, decidiu ir à sala do neto visitar as crianças de que tanto gostava, mas ficou bastante surpreendida quando uma delas exclamou:
– Estava a pesquisar uma coisa na internet no meu telemóvel e passado algum tempo ele desapareceu num ápice!
– Não te preocupes vamos resolver isto, não sei bem é como. Quem terá sido e como o fez? – disse a Sra. Malu pensativa.
DESAFIO
Continua a história arranjando um plano para as crianças descobrirem quem roubou o telemóvel e responde às questões da Sra. Malu.
Autora: Carolina Baldaque
CAPÍTULO II
– Todos os meninos, atenção! Quem é que vos falou desse ser imaginário?
– Foi o Manuel – responderam em coro.
– Manuel, anda cá, por favor – disse a Sra. Malu, intrigada com o caso. – Onde descobriste isso?
– Foi nas traseiras da escola, debaixo daquela janela toda estragada. Estava eu a ver como era porque nunca lá tinha ido e encontrei um papel semidestruído pela humidade onde estavam escritas coisas estranhas. Aliás, ainda o tenho aqui:
“Os telemóveis têm de acabar. Temos de os fazer acabar o mais depressa possível.
VHPSUYH TXH QDR YLUHP, WLUD-RV H GD-MRV.
Queira também ligar para 60 34 57 098 e perguntar pelo sr. Pafúncio.
P.D.
40º06’42”N 8º29’21”W”
– Então, supus que seria um ser imaginário.
– Vamos começar por ligar para este número – afirmou a Sra. Malu.
Durante a chamada:
TUUUUT… TUUUUT… TUUUUT… TUUUUT…
– Estou sim, boa tarde. O que deseja?
– Gostava de falar com o Sr. Pafúncio. Está!? Está!? Quem sou eu? Sou a Sra. Malu. Está?!
– Digo-lhe, não sei quem é o senhor Pafúncio e não sei o que quer de mim, mas não tenho tempo!
Terminada a chamada:
– Não sei porque é que puseram aquele número no papel! – disse a Sra. Malu. – Vamos ver o sítio indicado com as coordenadas no papel.
Depois de ver a localização exata, foram ter ao lugar.
– É uma casa assombrada – disseram todos.
– Vocês vão por trás e eu vou pela frente – disse a senhora Malu – Se virem alguém, agarrem-no e chamem-me. Vão!
DESAFIO
Continua a história e conta o que poderá ter acontecido na casa assombrada. Decifra o código do papel e explica quem poderá ter escrito o papel, para quem vai e com que finalidade.
Autor: Pedro Bingre
CAPÍTULO III
As crianças foram a correr, todas entusiasmadas.
Ao chegarem à porta das traseiras, quase totalmente escondida por vegetação crescida em desordem, repararam numa janela aberta e nas cortinas brancas que esvoaçavam com o vento.
Pararam. O silêncio era total.
Decidiram escolher o mais corajoso para entrar pela janela, uma vez que a porta estava fechada e era forte e verde.
– Eu vou – dizia decidida a Camila.
– Vamos os dois – disse o Joel.
Pularam os dois…
Na porta principal a avó esperava ansiosa e firme.
DESAFIO
O que encontraram as crianças dentro de casa?
Autora: Maria Clara Pichel
CAPÍTULO IV
Já dentro da casa, o Joel e a Camila presenciaram um ambiente de escuridão imenso, sem nenhum raio de sol à vista.
Caminharam dentro de casa e nas traseiras da moradia, avistaram uma pequena fogueira, com três velhinhos à volta.
Aproximaram-se um pouco, e ao ver carradas e carradas de telemóveis ali especados no chão, o Joel perguntou:
– O que estão a fazer com esses telemóveis?
– Estamos a queimá-los. – respondeu um deles.
– E porque raio estão a fazê-lo? – perguntou a Camila.
– Porque, sem os telemóveis, as crianças prestam mais atenção ao mundo e às pessoas que as rodeiam, gozam mais a vida, e com os telemóveis são capazes de estar 24 horas a jogar jogos e outras coisas – respondeu, sabiamente, outro velhinho.
– Eu compreendo, mas não os podem roubar e queimar à toa, têm de os devolver – gritou a Camila.
– Tens razão, já os vamos devolver. – afirmaram, em coro, os velhinhos.
Logo após a conversa, foram devolver todos os telemóveis roubados e todas as crianças souberam o motivo do furto.
A partir daí, todas as crianças passaram a estar menos tempo no telemóvel e, lentamente, foram ligando mais ao mundo que as rodeia.
DESAFIO
O que é que as crianças foram capazes de fazer sem o telemóvel?
Autor: Eduardo Cunha
CAPÍTULO V
Logo no dia a seguir a esta aventura, Ruben e os seus amigos criaram um novo jogo para se entreter, sem telemóveis, e foi a tarde mais fantástica de sempre!
No caminho para casa, Ruben não parava de pensar em como os seus dias podiam ser divertidos se os ocupasse com mil brincadeiras que, até aí, se tinha esquecido.
Ler! Fazer puzzles! Jogar às escondidas! Escrever no seu diário… Escrever! Como ele gostava de escrever! E aí, teve uma ideia… E que tal se ele escrevesse um livro?
Não fez mais nada, foi buscar o seu caderno preferido e aquela caneta especial com um dinossauro na ponta e sentou-se para dar asas à sua imaginação.
DESAFIO
Sobre que tema vai o Ruben escrever?
Autora: Júlia Adriano, 8 anos
CAPÍTULO VI
O Ruben pensou e quis escrever piadas no seu caderno. Escreveu piadas como por exemplo: ” Qual é a manteiga favorita das vacas? A manteiga Vaqueiro”, ou “Porque é que os meninos comeram os trabalhos de casa? Porque o professor disse que era canja.”
Depois escreveu sobre Ciência, Matemática, Química, Física, Biologia, Bioquímica, aerodinâmica, hidrodinâmica, robótica, neurologia, eletromagnetismo, mecânica … E queria fazer um jogo de tabuleiro, por isso, perguntou a si próprio que jogo iria fazer.
DESAFIO
Que jogo de tabuleiro irá o Ruben criar?
Autor: Mateus Horta, 9 anos
(história atualizada no dia 18 de agosto)
Continua tu esta história! Lê aqui como fazê-lo. É simples e divertido!