Oferecer presentes é um gesto que nasceu na tradição judaico-Cristã. Segundo a Bíblia (um livro que conta a história da origem dos povos segundo a visão cristã), Jesus Cristo, filho de Maria e de José, terá nascido numa manjedoura, na cidade de Belém, na atual Palestina.
E três homens sábios, Belchior, Baltasar e Gaspar, viajaram até Belém para homenagear o menino Jesus e presenteá-lo com ouro, incenso e mirra.
O Natal sempre foi tão consumista como é hoje?
Não. Foi no século XVIII, com a Revolução Industrial. Grande parte da população emigrou do campo para as grandes cidades a fim de trabalhar em fábricas.
As pessoas começaram a ter mais dinheiro e mais objetos para comprar. Através da publicidade começou-se a incentivar o consumo e a oferecer prendas nesta época festiva. Mas agora precisamos de voltar a diminuir o consumo devido às alterações climáticas
Jesus nasceu dia 25 de dezembro?
A Bíblia não refere a data em que Jesus terá nascido e calcula-se que os Reis Magos tenham chegado ao seu destino no dia 6 de janeiro. Por isso, em alguns países como a Espanha, o Luxemburgo, a Itália ou o México, espera-se por este dia para a troca de presentes.
Então, porque se dão presentes nos dias 24 e 25 de dezembro?
Deu jeito, porque estas datas aproximavam-se das festas pagãs (os pagãos acreditam em vários deuses de ambos os sexos ou sexo indefinido) que festejavam o solstício de inverno dia 21 de dezembro. Há cerca de dois mil anos, a religião cristã ainda era uma novidade e assim a Igreja Católica aproveitou as festas pagãs onde abundava a comida e os presentes e que já existiam há muito tempo para tornar o novo culto mais popular e mais facilmente aceite pelo povo.
Este artigo foi originalmente publicado na VISÃO Júnior nº 151