No dia 24 de fevereiro, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, começou uma guerra: mandou os seus militares invadirem um país vizinho, a Ucrânia. E porquê? Porque Putin não quer que a Ucrânia entre na NATO, que é um grupo de países que se juntaram depois da II Guerra Mundial para se defenderem uns aos outros. Desse grupo fazem parte os Estados Unidos da América, e a Rússia e os norte-americanos não se dão bem. A Rússia mandava na Ucrânia e só em 1991, há 30 anos, a Ucrânia tornou-se um país independente.
O QUE É A NATO? CLICA AQUI PARA SABERES
A União Europeia e outros países estão contra esta invasão e castigaram a Rússia, deixando de lhe comprar e vender coisas e os bancos da Europa já não lhes emprestam dinheiro (chamam-se sanções económicas e financeiras).
ONDE FICA A UCRÂNIA?
A Ucrânia é o segundo maior país da Europa (é seis vezes e meia maior do que Portugal) e tem cerca de 44 milhões de habitantes (quatro vezes mais do que nós). As cores da bandeira ucraniana são o amarelo e o azul.
No mapa, podes ver onde fica a Ucrânia, em relação a Portugal, e quais os países que com ela fazem fronteira.
PORTUGAL ESTÁ A AJUDAR OS UCRANIANOS?
Sim. Moram em Portugal cerca de 45 mil ucranianos, muitos dos quais vieram viver para cá há cerca de 20 anos. O primeiro-ministro, António Costa, disse que Portugal está disponível para receber pessoas da Ucrânia, fugidas da guerra. Quem chegar vai ter logo um número de saúde (para poder ir ao hospital, por exemplo) e vai poder trabalhar. O governo português pediu às empresas para dizerem se precisam de mais trabalhadores e já há dois mil empregos para quem chegar da Ucrânia.
Além disso, houve muita gente que criou grupos para enviar comida e medicamentos para a Ucrânia. Arranjaram camionetas e carros, carregaram-nos com essa ajuda e foram até às fronteiras da Ucrânia com os países vizinhos, onde vão deixar os materiais e no regresso vão trazer mulheres, crianças e homens que fugiram. Há pessoas que estão a oferecer as suas casas para que estes refugiados tenham onde ficar quando chegarem.