A cidade francesa de Paris viveu uma noite de sexta-feira horrível com vários ataques terroristas que fizeram mais de 100 mortos e dezenas de feridos.
Num dos ataques, um atirador abriu fogo num restaurante no 10º bairro da capital francesa, provocando a morte de 11 pessoas. Junto ao Stade de France, onde a seleção francesa defrontava a Alemanha e foram registadas várias explosões, enquanto na sala de espetáculos Bataclan, na avenida Voltaire, os atacantes entraram armados e fizeram dezenas de vítimas. Os terroristas entraram na sala de espetáculos de rosto descoberto e dispararam vários minutos contra o público que assistia a um concerto.
O Presidente francês, François Hollande, decretou o estado de emergência e o encerramento das fronteiras de França na sequência de “ataques terroristas sem precedentes”
Os atentados desta sexta-feira, 13 de novembro, foram um ataque também ao modo de vida dos franceses: os tiros de metralhadora e o lançamento de granadas ou explosivos foram feitos em locais frequentados maioritariamente por jovens, que apenas procuravam, em restaurantes, cafés e numa sala de espetáculos, uns momentos de descontração e divertimento após uma semana de trabalho.
A cidade de Paris já tinha vivido momentos de violência deste tipo nos atentados do Charlie Hebdo, provavelmente não te lembras, é um jornal humorista francês que terroristas invadiram armados e fizeram na altura também dezenas de mortes. É uma notícia triste mas é importante que saibas que este tipo de violência existe. Entretanto, a organização Estado Islâmico assumiu os ataques.
O Estado Islâmico do Iraque e da Síria é uma organização do Médio Oriente. São conhecidos como jihadistas. O grupo pretende controlar regiões de maioria islâmica na zona da Jordânia, Israel, Palestina, Chipre, Libano e o sul da Turquia. O grupo, no seu formato original, era composto e apoiado por várias organizações terroristas incluindo uma que já deves ter ouvido falar devido aos atentados às torres gémeas em Nova Iorque, a Al-Qaeda.