Confinados em casa e sem aulas, o que fazem os miúdos aí por casa? Quase apostamos que passam demasiado tempo enfiados em frente ao telemóvel, à consola ou à televisão. Não estamos enganados, pois não?
Alguns dos jogos que aqui sugerimos são bem conhecidos dos mais novos, outros nem tanto. Convidamo-los a explorar e escolher os que lhes parecem mais desafiantes. A diversão é garantida.
Se, por seu lado, está em teletrabalho e durante o dia não lhes consegue dar a atenção que gostaria, aproveite os serões para brincarem juntos em família… longe dos ecrãs. Vai ver que também se diverte com estes 7 jogos.
Couves
Este é um famoso jogo geométrico inventado pelos matemáticos, John Horton Conway e Michael S. Paterson, na década de 1960.
2 jogadores
Idade: + 9 anos
Como se joga:
– Começa-se com um conjunto de pontos – para principiantes, aconselhamos dois ou três.
– Os jogadores desenham à vez uma linha que una um ponto a outro. Não precisam de ser retas, podem ser linhas curvas, mas NÃO se podem cruzar.
– Cada ponto só pode ter ligado a si, no máximo, três linhas.
– Quando desenha uma linha, o jogador deve fazer um novo ponto nessa linha. Atenção: como cada novo ponto destes é desenhado numa linha, entra no jogo já ligado a duas linhas.
– As linhas podem começar e terminar no mesmo ponto. Neste caso, a linha que une um ponto a si mesmo é contada duas vezes.
– O objetivo do jogo é deixar o adversário sem uma jogada legal, ou seja, perde o jogador que não consiga unir os dois pontos que restam.
Pontos e quadrados
Uma excelente maneira de trabalhar o raciocínio lógico.
2 jogadores
Idade: +8 anos
Como se joga:
– Numa folha branca ou quadriculada, façam uma grelha de pontinhos afastados mais ao menos à mesma distância
– Cada jogar, à vez, faz um risco a lápis entre dois pontinhos à sua escolha (exceto na diagonal)
– Quem conseguir formar um quadrado, escreve no seu interior a inicial do seu nome, para saber que lhe pertence e tem direito a nova jogada
– No final, vence o jogador que conseguir formar mais quadradinhos.
Cadáver esquisito
Criado pelos artistas surrealistas na década de 1920, este é um jogo que apela à imaginação e costuma garantir muitas gargalhadas.
2 a 4 jogadores
Idade: + 3 anos
Como se joga:
– Podem escolher entre fazer um desenho a várias mãos ou escrever um texto conjunto.
– Numa folha de papel A3 ou A4, o primeiro jogador faz o seu desenho/frase sem que os outros vejam. Dobra o papel e entrega a outra pessoa, deixando apenas à vista um pouquinho do desenho (ou duas ou três palavras da sua frase.
– A folha passa por todas as pessoas, até já não haver espaço livre no papel.
– No caso de se optar por criar um desenho a várias mãos, pode ser engraçado escolher um tema (por exemplo, «monstro divertido») e dobrar a folha apenas quatro vezes.
Quem sou eu?
Promove a criatividade e a capacidade de dramatização. E, claro, acaba em gargalhadas…
3 ou mais jogadores
Idade: + 8 anos
Como se joga:
– Escreva em vários post-its palavras ou nomes de personagens de filmes infantis. Por exemplo: cansado, animado, curioso, Pocahontas, Aladino, Mulan.
– Cole à testa de cada um dos jogadores um post-it, sem que eles vejam o que lá está escrito
– Circulem pela sala e vão interagindo uns com os outros, fazendo gestos e dando pistas de forma a que cada um adivinhe o que tem escrito na testa.
Batalha naval
Foi comercializado como jogo de tabuleiro pela primeira vez em 1931, mas já antes se jogava com papel e caneta. Indicado para toda a família. Fomenta a concentração dos mais novos.
2 jogadores
Idade: + 7 anos
Preparação do jogo:
– Cada jogador começa por construir duas grelhas quadriculadas de 10×10 quadrados. Numera as linhas e atribui uma letra a cada coluna. Uma das grelhas é o nosso «oceano» e a outra é o «oceano» do adversário.
– A seguir, desenha os seus navios na sua grelha, sem que o adversário veja.
– O número de navios é igual para cada jogador e são posicionados de forma a não se tocarem.
Os navios de cada jogador são:
4 submarinos
3 navios de dois canhões
2 navios de três canhões
1 navio de quatro canhões
1 porta aviões
Como se joga:
– Cada jogador dá três «tiros» sobre a frota do adversário, referindo as respetivas coordenadas dos tiros (linha, coluna).
– O adversário informando se acertou, e em que tipo de navio, ou se foi «na água».
– Os «tiros certeiros» são registados na grelha em branco, com o objetivo de «afundar» a frota, adversária. Ganha o primeiro que o conseguir.
Jogo da forca
Fácil e divertido, desenvolve o vocabulário e aguça a curiosidade.
+ de 2 jogadores
Idade: + 7 anos
Como se joga:
– Numa folha branca, desenhe a estrutura de uma forca
– Escolham um tema como, por exemplo, animais, países e capitais, corpo humano, etc
– Um dos jogadores escolhe uma palavra e no papel coloca um traço por cada letra
– Um outro jogador vai dizendo letras e, se acertar, escreve-se a letra no respetivo traço
– Se errar, começa a desenhar-se o «enforcado» (primeiro a cabeça, depois o tronco, seguindo-se as pernas, os braços, mãos e pés.
– Se o jogador não conseguir descobrir a palavra antes de o boneco estar completo, perde.
– O jogador pode tentar adivinhar a palavra a qualquer momento mas, de cada vez que errar, acrescenta-se uma parte ao boneco.
Pontos e quadrados
Uma excelente maneira de trabalhar o raciocínio lógico.
2 jogadores
Idade: +8 anos
Como jogar:
– Numa folha branca ou quadriculada, façam uma grelha de pontinhos afastados mais ao menos à mesma distância
– Cada jogar, à vez, faz um risco a lápis entre dois pontinhos à sua escolha (exceto na diagonal)
– Quem conseguir formar um quadrado, escreve no seu interior a inicial do seu nome, para saber que lhe pertence e tem direito a nova jogada
– No final, vence o jogador que conseguir formar mais quadradinhos.
