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Quais os prazos para participar na iniciativa Miúdos a Votos 2019/2020?
Até 31 de outubro, as bibliotecas escolares, as escolas e os professores e professoras manifestam interesse em participar na iniciativa, preenchendo o formulário que será disponibilizado oportunamente. No mesmo prazo os alunos, de forma individual, procedem à nomeação do livro que pretendem candidatar, à semelhança de umas eleições primárias, também através de um formulário online.
Se não participar nesta primeira fase, a escola pode realizar o processo eleitoral?
Sim, embora estejam a abdicar de um momento de participação dos alunos muito importante. Após a divulgação da lista dos livros candidatos, as bibliotecas escolares, as escolas e os professores e professoras ainda podem manifestar interesse em participar na iniciativa, preenchendo o formulário para o efeito. A inscrição é fundamental para ter acesso à comunicação e materiais da iniciativa.
Que livros podem ser nomeados para vir a integrar as listas de votação?
Para que os objetivos desta iniciativa se cumpram, é imprescindível que sejam os estudantes a nomear livremente os livros que pretendem candidatar, mas eles só nomeiam o que conhecem. Cabe às bibliotecas escolares, às escolas e aos professores e professoras promover formas de alargar os horizontes, apresentando aos seu alunos e alunas outros títulos, para além dos preconizados nos programas e metas escolares. Encontram sugestões sempre atuais nas listas do PNL2027 e obras de igual qualidade muitas vezes esquecidas nas estantes da biblioteca escolar. É importante fomentar momentos de partilha entre pares, o que permitirá também que os professores e professoras conheçam o universo literário das crianças e jovens.
Porque aparece o mesmo livro candidato em mais do que um nível de ensino?
Porque valorizamos a liberdade de escolha dos alunos e alunas e sabemos que os níveis de proficiência leitora não são, em muitos casos, equivalentes ao ano de escolaridade frequentado. Além disso, também a pergunta «Qual o livro mais fixe?», permite que o livro preferido perdure durante algum tempo. Não sendo o seu objetivo primeiro, esta iniciativa tem convidado a refletir sobre o que damos a ler às nossas crianças e jovens, evidenciando mais uma vez como é determinante o papel das bibliotecas escolares, das escolas e dos professores e professoras na promoção da leitura, contribuindo para multiplicar os livros com os quais os alunos têm contacto.
Como é possível envolver a direção e mais docentes nesta iniciativa?
Dando-lhes a conhecer atempadamente o projeto, os seus duplos objetivos na área da cidadania e na área da leitura e o processo e os resultados a nível nacional. É possível encontrar vários artigos e reportagens em visaojunior.pt/miudos-a-votos que ilustram isso mesmo. É importante reforçar a importância do protagonismo de todas as ações desta iniciativa ser dado aos alunos. Os testemunhos dos professores ao longo dos últimos três anos evidenciam que, com uma supervisão discreta e eficaz, eles são muito capazes de levar a cabo todo o processo.
Como mobilizar os alunos quando os livros que eles nomearam não foram elegíveis para ir a votação?
As listas têm sempre um número considerável de opções, muitas das quais os alunos ainda não tiveram oportunidade de conhecer. É fácil encontrar um momento de pré-campanha no qual são dados a conhecer os títulos que vão a votação. Através de empréstimo interbibliotecário (incluindo no processo a biblioteca municipal) e até mesmo sem a presença do livro físico, através da sua sinopse e/ou outros materiais de divulgação da editora ou de outros leitores.
Quais os apoios disponibilizados pela organização?
A Visão Júnior disponibiliza todos os materiais referentes ao processo eleitoral, em formato digital, para que as escolas os possam utilizar. Não existem condições nem financeiras nem logísticas para a existência de outro tipo de apoios. Temos, no entanto, os testemunhos de participantes em edições anteriores da existência de apoios ao nível das impressões e dos transportes, cooptados localmente, pelas bibliotecas escolares, escolas e professores e professoras que conseguiram demonstrar o valo desta iniciativa aos seus pareceiros.
Como é feita a seleção das escolas que são visitadas pelas equipas de reportagem da Visão Júnior?
Há um momento no qual as escolas são convidadas a partilhar o seu planeamento da campanha eleitoral, dizendo-nos quais os livros pelos quais os alunos vão fazer campanha, quais as ações de campanha previstas e as respetivas datas. O conhecimento deste planeamento é essencial para alinhar geograficamente as saídas em reportagem, sendo que também é tida em conta a originalidade e a criatividade das propostas. A diversidade também é muito importante, pelo que as escolas que já foram visitadas em anos anteriores dificilmente repetirão de imediato essa experiência. Neste caso, poderão enviar elas próprias as notícias referentes à iniciativa para publicação online.
Porque não são os boletins de voto editáveis, para que só constem os livros pelos quais houve campanha na escola?
Porque a mensagem da participação e da liberdade de escolha é imprescindível quando estamos a trabalhar cidadania e processos democráticos. Porque, apesar da campanha realizada na sua escola, os alunos e alunas pode querer votar num outro livro. Porque, para além do exercício de cidadania que esta iniciativa promove, o nosso objetivo em relação à leitura é alargar conhecimento e descobrir livros ainda por explorar.
Como é feita a seleção das escolas que são convidadas para a cerimónia final de revelação dos livros mais votados?
Apesar de o processo aparentemente estar terminado depois das eleições e da comunicação dos resultados das escolas, a fase de escrutínio do universo dos votantes tem-se revelado morosa para a organização. Só depois de a Pordata devolver os resultados finais é possível à organização apurar quem foram as escolas que fizeram campanha pelos livros mais votados, que tipo de ações realizaram e se são reproduzíveis em palco, quais os podcasts mais criativos que foram enviados para os tempos de antena, etc. Para além da informação recolhida pelas equipas de reportagem, há informações e produtos (vídeo e áudio, são os mais claros na transmissão) que nos chegam enviados pelas próprias escolas ou pelos coordenadores interconcelhios da RBE.
Porque não existem prémios?
Porque esta iniciativa não configura um concurso. A iniciativa tem sido desenvolvida procurando um equilíbrio equitativo entre os seus dois objetivos primordiais: a vivência de um exercício de cidadania, pelo desenvolvimento de uma cultura de participação democrática das crianças e jovens, através do voto e a promoção da leitura e pela oportunidade de ter crianças e jovens (sempre entre pares e a partir de uma seleção que também foi feita pelos seus congéneres) a conversar, a debater, a argumentar, a defender e a escrutinar sobre livros e com livros.
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