Em Lisboa, a campanha começou bem cedo e de uma forma diferente. Os alunos do 6ºA da Escola Básica dos Olivais convidaram os colegas do 4ºA da Escola Básica Sarah Afonso, do mesmo agrupamento, para virem ouvir falar sobre democracia, eleições, votos e campanhas eleitorais.
O orador foi o vice-presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, Duarte Carreira, que também respondeu a perguntas sobre fake-news, manipulação nas redes sociais, populismo e regimes ditatoriais.
A ideia foi das professoras Lourdes Martins e Lurdes Grácio, que acharam que fazia sentido explicar aos alunos como funciona «na vida real», para aplicar as mesmas regras a «Miúdos a Votos». E a assistência concorda: «O que foi falado hoje relaciona-se com o projeto porque falamos em democracia, em campanhas eleitorais e em votos. Os «Miúdos a Votos» vão funcionar da mesma forma, em democracia», explicam Andreia Gomes e Matilde Santos, ambas com 11 anos.
Na Escola Básica José Cardoso Pires, Amadora, a campanha eleitoral também já arrancou. Primeira ação de campanha, logo no primeiro dia: surpreender as outras turmas com a explicação do projeto, depois de no último mês se ter aguçado a curiosidade, colocando palavras e pontos de interrogação nas paredes dos corredores.
No primeiro dia de campanha, foi desvendado o mistério das palavras e dos sinais: era uma forma de anunciar os «Miúdos a Votos». Grupos de alunos do 2.º e 3.º ciclos (do 6º e do 8ºano) visitaram as salas dos colegas para lhes revelarem a que se referia a intervenção nos corredores, e falaram dos seus livros preferidos, informando os colegas de que ainda vão ouvir muito sobre este projeto.
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