Júnior, Joana, o cão Gão e os pais estavam a passear numa ilha do Brasil que se chama Itaparica. Fazia muito calor, tanto calor que Júnior e Joana ficavam sempre na água azul transparente. Os irmãos não paravam de brincar na água e observavam as estrelas-do-mar, os peixes e os caranguejos. Os pais foram marcar um passeio de barco para o dia seguinte.
Quando começaram a navegar surgiu um nevoeiro muito denso, fazendo com que perdessem a noção de onde estavam. A meio da viagem, apareceu uma lula gigante e faminta que comeu o motor do barco e desapareceu. Toda a gente ficou preocupada porque não podiam voltar.
À noite, quando todos estavam a dormir ouviram o Gão ladrar e acordaram. Júnior reparou num bando de bruxas a sobrevoar a água. Sentiram uma tontura e desmaiaram.
Quando acordaram estavam presos com uma corda ao mastro e rodeados de bruxas. O Gão estava prestes a ser deitado borda fora por uma bruxa.
– Deitem o cão fora! Ele é uma ameaça para nós. – exclamou uma bruxa.
O Gão conseguiu morder a mão da bruxa e fugir. As bruxas foram atrás do Gão mas não o conseguiram encontrar.
– Olhem, o Gão está ali, debaixo daquela caixa. – disse o Júnior com voz baixa.
Todos olharam e viram o Gão. Joana disse sussurrando:
– Gão, Gão, anda cá. Corta a corda.
O Gão foi ao pé deles como se tivesse percebido tudo e roeu a corda rapidamente. Eles foram libertados e procuraram uma maneira de expulsar as bruxas. Foram até à cabine e encontraram um livro de feitiços e bruxarias de uma delas. Procuraram um feitiço que as expulsasse.
– Aqui está! – afirmou Júnior. – Basta dizer “barabarabará berebereberé”. – Ao pronunciar estas palavras as bruxas evaporaram-se.
Depois foram explorar o barco para encontrar uma solução para voltarem para a praia. O Gão farejava por todo o lado. Os dois irmãos foram novamente ler o livro de bruxarias na busca de um feitiço de regresso.
– Olha, está aqui! – exclamou a Joana. – Chama-se “tchutchatchá quero voltar”.
E voltaram à praia.
Trabalho do 6.ºano do Colégio Bernardette Romeira, com os Professoras Ana Almeida e Ricardo Capitão