Joana e Júnior foram com o tio passear de barco pela primeira vez. Como o sol estava muito intenso, os irmãos decidiram colocar chapéus e beber muita água.
Quando a viagem começou, o barco balançou, o Gão ladrou e os irmãos sentiram um calafrio! Enquanto Joana punha protetor solar, Júnior e Gão apreciavam a paisagem com óculos de sol e o tio controlava o barco cantarolando: “O mar enrola na areia / Ninguém sabe o que ele diz / Bate na areia e desmaia…”
De repente, o barco começou a abrandar estranhamente. O tio estava desidratado, tinha apanhado uma insolação e os sobrinhos afligiram-se. Agora estavam à deriva!
Pediram ajuda a um barco misterioso que se aproximava mas o Gão começou a rosnar em sinal de alerta. De repente, um homem disforme apareceu na proa e exigiu a entrega de tudo o que possuíam de mais valioso! Joana e Júnior olharam para o barco do tio constatando que não tinham dinheiro nem ouro para entregar ao pirata. Desesperados afirmaram:
– O que temos de mais valioso é o nosso tio, por favor ajude-nos a reanimá-lo!
O pirata afastou-se, furioso por ter atacado um barco sem riquezas, e os irmãos respiraram de alívio enquanto o tio continuava inanimado. Quando pensaram que já estariam a salvo, ficaram rodeados de tubarões! Ao longe, ouviu-se:
– Já que não têm nada para mim, ao menos alimentarão os meus animais de estimação!
De súbito, a embarcação começou a balançar com mais força. Seria uma tempestade? Era o que mais faltava! Os irmãos levantaram-se e viram que uma belíssima baleia se aproximava e estava a conseguir afugentar os horríveis tubarões. Depois, a cauda da baleia prendeu-se numa corda e o barco foi arrastado por ela até bem perto do cais. Para se libertar, a baleia lançou um jato de água que os encharcou e depois desapareceu.
O tio acordou sobressaltado e todo molhado. Viu os sobrinhos muito pálidos mas com um ar bastante aliviado. Ainda atordoado, perguntou:
– Então! Não gostaram do passeio?
Texto elaborado pelos alunos do 6ºB da Escola EB 2, 3 Abel Varzim com a ajuda da professora Ana Cristina Silva. A fotografia que acompanha o texto é da autoria da professora Isabel Sá.