Esta iniciativa chama-se “Conheço um escritor” e é promovida pela VISÃO Júnior, em parceria com o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.
A convidada do próximo mês é Alice Vieira. A escritora tem mais de 70 livros publicados. Quem ainda não leu Rosa, minha irmã Rosa? Esta obra vendeu cerca de 2 milhões de exemplares
Alice Vieira licenciou-se em Filologia Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa , mas dedicou-se desde cedo ao jornalismo,tendo trabalhado nos jornais “Diário de Lisboa” (onde, juntamente com o jornalista Mário Castrim, dirigiu o suplemento “Juvenil”) “Diário de Notícias” Actualmente trabalha para o “Jornal de Notícias” e para as revistas “Activa” e “Audácia” Também trabalhou em vários programas de televisão para crianças e é considerada uma das mais importantes autoras portuguesas de literatura infanto-juvenil. As suas obras foram traduzidas para várias línguas, como o alemão, o búlgaro, o basco, o castelhano, o galego, o francês, o húngaro, o holandês, o russo e o servo-croata.
Como participar Os leitores e turmas devem enviar as perguntas que gostavam de ver respondidas pelo escritor do mês para escritoresjunior@impresa.pt.
Todos os meses serão seleccionadas as três perguntas mais originais e os seus autores (se tratar de um grupo ou turma, irá apenas um representante) farão pessoalmente uma entrevista ao escritor. A entrevista será realizada, sempre que possível, na sua casa ou no local onde costuma trabalhar e será publicada na nossa revista.Outra forma de participação poderá ser através de vídeos com dramatizações, recontos e textos biobibliográficos, com o máximo de 800 caracteres, sobre o trabalho e vida do autor do mês. Estes trabalhos serão escolhidos e publicados aqui no site.
Não se esqueçam de colocar o nome, morada e contacto telefónico.
Seleccionámos algumas questões dos nossos leitores para o escritor Álvaro Magalhães. Ficam as respostas:
Quando andava na escola, os professores ficavam admirados com os seus textos ou ainda não escrevia? Catarina Colim Rebola, 11 anos, BragaUbirajara Daniel, 8 anos, Monção
Sou uma pessoa da geração do papel. Por exemplo, os jornais já se podem ler na internet e não prescindo de ir ao café todos os dias ler o jornal, mexer e dobrar as páginas. Um livro é uma coisa física, acompanha-nos. Mexemos, tem cheiro e vai-me custar separar do livro e ler em e-books [livros digitais]. Mas estou preparado para isso, é o futuro.Qual foi a obra que vendeu mais exemplares?
Talvez tenha sido o primeiro livro da série Triangulo Jota: O Olhar do Dragão. Vendeu 100 mil exemplares.
Para si, que importância tem em ter uma obra adaptada à televisão?Não tem muita importância, não valorizo muito isso. Até sofro um bocado, porque as adaptações da televisão deturpam muito os livros.
Se pudesse voltar atrás no tempo, o que mudaria na sua vida enquanto escritor?
Sara Filipa Oliveira da Silva, 9 anos, Odivelas Acho que não mudaria nada, porque como disse há bocado desde os 10, 11anos, comecei logo a trabalhar para ser escritor.O que sente quando vê um livro seu nas livrarias?
Onde é que se inspira para escrever os seus livros e inventar as personagens?
Turma 6º A, Escola Básica do 2º 2 3º Ciclos com Ensino Secundário Dr. Manuel Ribeiro Ferreira, AlvaiázereFoi interessante empenhar-se nas 30 obras que escreveu e na famosa colecção Triângulo Jota?
Maria Luz, Vila Viçosa Trinta obras é uma coisa desatualizada. Há dias tive que fazer a conta aos livros por causa de um sítio na Internet que me estão a fazer, e até fiquei assustado, tinha feito 60. Foi a minha vida.Conhecido que é como criador de títulos originais, onde e como lhe surgiu o nome Hipopóptimos?
Para escrever um livro, planeia a história desde o princípio, ou vai inventando enquanto escreve?
Tiago Moura, 11 anos Só começo a escrever depois de saber tudo o que vai acontecer na história, de ter um caderno A3 completamente cheio. Às vezes, para um livro, gasto 3 ou 4 cadernos. Só escrevo o princípio do livro quando sei como ele vai acabar, porque se não souber não sei conduzir a história.As histórias que nos conta espelham a sua alma?
Qual o livro que mais gostou de escrever?
Gabriel Rosado de Castro, Vila ViçosaQual é a fonte da inspiração para os livros do Triângulo Jota?
Telmo Carrilho, Moledo Nos livros do Triangulo Jota baseio-me muito no que me aconteceu quando era miúdo, nas brincadeiras, nas aventuras que tinha e na vida da minha filha. Quando estava a escrever o Triangulo Jota a minha filha tinha mais ou menos a mesma realidade do Jorge, do João e da Joana. Uns 12, 13 anos. Baseava-me muito nas histórias dela.