Já deves ter reparado que alguns números inteiros só se podem dividir por 1 ou por eles próprios. A estes números, os matemáticos deram o nome de números primos. Por exemplo, o 2, o 3, o 5. Mas também o 43, o 719 ou o 1571 são primos. Na verdade, existem números primos que nunca mais acabam. Quer dizer, quando se pensa que já se encontrou o maior, há sempre alguém que descobre outro ainda maior.
No entanto, um bocado como nas famílias grandes, conforme se vão descobrindo primos «afastados» cada vez é mais difícil de encontrar outro. De tal forma que até se dão prémios a quem descobrir o número primo com mais dígitos.
O maior até hoje foi encontrado em setembro de 2008 e tem quase 13 milhões de dígitos! Consegues imaginar um número tão grande? Só para teres uma ideia: o número de átomos no Universo só tem 80 dígitos… Claro que quem o descobriu foi um programa de computador. A busca fez parte de um grande projeto da Internet que se dedica a encontrar números primos gigantescos.
Desafio: Quantos números primos encontras no quadro?
- Na tabela estão todos os números inteiros de 1 a 100.
2. Risca o número 1. Todos os primos são maiores que 1.
3. O número 2 é primo, por isso não o risques. Mas risca todos os múltiplos de 2 (são os números pares).
4. O número 3 também é primo. Risca os múltiplos de 3.
5. A seguir vem o 5 (já riscaste o 4). Elimina todos os múltiplos de 5.
6. O número que resta na primeira fila é o 7. Corta os seus múltiplos.
7. Com quantos números ficaste? Esses são todos os números primos que existem de 1 a 100.
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |
21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 |
31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 36 | 37 | 38 | 39 | 40 |
41 | 42 | 43 | 44 | 45 | 46 | 47 | 48 | 49 | 50 |
51 | 52 | 53 | 54 | 55 | 56 | 57 | 58 | 59 | 60 |
61 | 62 | 63 | 64 | 65 | 66 | 67 | 68 | 69 | 70 |
71 | 72 | 73 | 74 | 75 | 76 | 77 | 78 | 79 | 80 |
81 | 82 | 83 | 84 | 85 | 86 | 87 | 88 | 89 | 90 |
91 | 92 | 93 | 94 | 95 | 96 | 97 | 98 | 99 | 100 |
Vê os resultados aqui.
Este artigo foi originalmente publicado na VISÃO Júnior nº 160