O novo aquário “Peixes-palhaço” emociona e envolve os visitantes na conservação dos oceanos e destes tão frágeis ecossistemas de recifes de coral, integrados num aquário de beleza singular.
Este projeto revela a riqueza da biodiversidade destes ecossistemas através das cores exuberantes, tamanho e forma dos animais que neles habitam, entre os quais oito espécies de peixes, dez de corais e três de anémonas.
“Foram quatro meses de dedicação ao aquário e que envolveu a construção de duas estruturas com 360 quilogramas de rocha viva em tempo recorde. Também, os sistemas de suporte de vida e de corrente são maiores e mais complexos. Depois de 24 horas a montar um verdadeiro quebra-cabeças de rocha, foi possível encher o aquário com 8.000 litros de água salgada e ao fim de alguns dias introduziram-se os primeiros peixes. Todo este processo teve de ser feito por etapas porque, embora, o aquário seja muito maior, os peixes-palhaço são extremamente territoriais.”, diz Raúl Gouveia, aquarista responsável pelo projeto.
Peixes-palhaço e anémonas
O peixe-palhaço tem de se sentir confortável na escolha da sua anémona. Começa por lhe tocar levemente e por um longo período de horas ou dias. Depois destas tentativas, começa a segregar uma fina camada de muco na sua pele que o protege das picadas venenosas da anémona. Viver com um peixe-palhaço entre os tentáculos faz todo o sentido para a anémona. Os peixes-palhaço, são extremamente territoriais e defendem afincadamente o seu espaço de outros peixes. Para além disso, a anémona ainda recebe algumas pequenas refeições que os peixes-palhaço deixam cair. Já a venenosa anémona é o refúgio ideal para estes peixes se esconderem dos seus predadores.
Habitat: Recifes de coral
Distribuição: Indo-Pacífico
Tamanho: até 10 cm de comprimento
Vai até www.oceanario.pt