As eleições presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA) são diferentes daquelas que se realizam em Portugal. Um dos motivos é porque naquele país os candidatos mais fortes são sempre dos dois grandes partidos: Repúblicanos e Democratas.
Cada um dos partidos, antes das eleições, escolhe o seu candidato a presidente. Nos últimos quatro anos, o presidente dos EUA foi Joe Biden, dos Democratas, que venceu as eleições contra Donald Trump, em 2016.
Desta vez, contudo, a vitória coube aos Republicanos com Donald Trump a ganhar as eleições e a tornar-se, pela segunda vez, presidente de um dos mais poderosos países do mundo.
A primeira vez que Trump se candidatou à presidência foi em 2016, vencendo a democrata Hillary Clinton. Quatro anos depois – que é o tempo que uma pessoa pode ficar no cargo de presidente – voltou a candidatar-se, mas perdeu para Joe Biden, que escolheu Kamala Harris para sua vice-presidente, um cargo também muito importante.
Agora, em 2024, Joe Biden anunciou que não iria voltar a candidatar-se e foi a vice-presidente a escolhida pelo partido Democrata para ir a eleições contra Donald Trump. Muitas pessoas não acreditavam que Trump pudesse ser eleito, já que seria o primeiro presidente dos EUA condenado por vários crimes a ocupar um cargo tão importante.
Por outro lado, também muitas pessoas acreditavam que Kamala Harris não tinha muitas hipóteses de ganhar, já que os EUA nunca elegeram uma mulher (além do mais negra e asiática) para presidente. Quem defendeu esta possibilidade acertou: os norte-americanos escolheram realmente Donald Trump para presidente, que assumirá oficialmente o cargo numa cerimónia marcada para 20 de janeiro de 2025.
Será ele quem, nos próximos quatro anos se sentará na famosa Sala Oval, o gabinete do presidente, na Casa Branca, a sua residência oficial em Washington, a capital dos EUA.