«Querida Greta,
Quando eu era pequena, pensava que o meu mundo era um paraíso, não poderia ser melhor mas, ao longo dos anos, fui-me apercebendo de que não era bem assim! Ia tentando perceber o porquê de tudo o que eu gostava – de praias, passadiços à beira-mar, etc… – estar a desaparecer para se transformar em montes de lixo. As atitudes das pessoas (até das mais simpáticas) a mudarem, e a deixarem de se importar em fazer reciclagem. Parecia que, de repente, o cérebro das pessoas tinha parado e não se estavam a aperceber do que estavam a fazer. Felizmente, o cérebro de algumas delas já voltou a funcionar, mas os outros continuam parados.
Hoje, os meus ídolos são tu e a Malala, a grande ativista que lutou pelos direitos humanos, principalmente os das raparigas. As minhas amigas acham-me um pouco estranha por, com esta idade (10 anos), gostar tanto destas personalidades, mas eu costumo responder-lhes inspirando-me em ti: «Nunca somos demasiado pequenos para fazer grandes coisas».
Costumo dizer aos meus amigos para se preocuparem e cuidarem do ambiente porque só temos um planeta e temos de o preservar. E, se for necessário, teremos de fazer todas as loucuras que nos vierem à cabeça só para que o nosso planeta não acabe.
E gostaria mesmo que soubesses uma coisa: um dos meus sonhos é conhecer-te pessoalmente, mas isso é muito complicado. Agora dou-te um conselho: nunca desistas de lutar contra a poluição e lembra-te de que, se quiseres, tudo é possível!
Adorei mandar-te esta mensagem e espero que nos encontremos!
Beijinhos!»