A história da Cátia Pires, 10 anos, Fafe
No primeiro dia de escola (sexta-feira), o professor pediu para todos dizerem o seu nome. Foi então que vi um “anjo”. Era uma nova aluna chamada Bebiana.
– Olá, chamo-me Bebiana
– disse ela com a sua voz doce e suave.
Eu nem podia crer. Ia estar sentada à minha beira!
O professor perguntou-me se eu estava bem porque estava mais vermelho que um tomate na brasa. Eu disse que era só calor, claro.Quando a aula acabou, ganhei coragem e comecei a falar com a Bibe. E o melhor é que ela disse que adorou conversar comigo.
Nessa noite escrevi-lhe uma carta de amor e levantei-me bem cedo para a entregar ao carteiro. Só havia um problema. Comecei a achar que era parvo! E se ela não gostasse de mim? Ela é tão querida que a ia adorar, mas e se o mundo explodisse e ela não chegasse a ver a carta?
Era melhor ter calma…Depois de almoçar, chegou uma carta e era da Bebiana!
Que fixe, ela gostava de mim e queria ser minha namorada. Íamos ter um encontro na praia, ao luar. Agora é que estava vermelho!
Quando estávamos a passear, caímos ao mar e a Bebiana não sabia nadar. Fiz-lhe respiração boca-a-boca. Quando acordou, sentiu um beijo.
E será que vivemos felizes para sempre? Depois conto-vos, amigos!