Economia

"Guerra Cambial"... onde os mais fracos saiem vencedores!

Ao longo das últimas semanas, os mercados accionistas internacionais têm apresentado uma excelente performance com baixa volatilidade. Porém, nos mercados cambiais tem-se intensificado uma espécie de "guerra cambial" (expressão utilizada pelo actual mininisto das finanças brasileiro) com as principais economias mundiais a procurarem desvalorizar as suas moedas, com o objectivo de estimular a sua competitividade (o volume de exportações de um país será tanto maior quanto mais "barata" for a moeda desse país em relação à dos seus concorrentes directos).

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"Mr. Market": Quo Vadis?

A agenda da presente semana não poderia ser mais intensa nos mercados financeiros. Três eventos fundamentais deverão determinar a evolução dos mercados até ao final do ano, senão nos próximos meses. As "mid-term elections" americanas, o anúncio sobre a política monetária nos EUA pela Reserva Federal Americana e ainda a divulgação do último relatório sobre a situação do emprego na principal economia mundial, deverão influenciar de forma decisiva a evolução dos mercados de acções, não só nos Estados Unidos mas também nos "blocos europeu e asiático". 

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Mercadorias Cotadas Atingem Máximos Históricos

O índice de mercadorias CRB Commodities Index atingiu um novo máximo histórico impulsionado pelas recentes subidas do preço do ouro, prata e mercadorias agrícolas como o trigo e o milho. Curiosamente, o nível geral dos preços das mercadorias cotadas é agora superior ao verificado antes da crise financeira de 2008.

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Mercadorias Agrícolas e Metais Preciosos em forte alta

Nos mercados internacionais as mercadorias ('commodities') destacaram-se dos restantes activos ao negociarem em forte alta. Nas mercadorias agrícolas, o algodão, o milho e o açúcar lideraram a tabela de ganhos semanais com variações na casa dos 7%. Destas três mercadorias o algodão assumiu a liderança, impulsionado pela quebra da oferta. Na origem da escassez real do algodão têm estado as condições climatéricas adversas. Na China, a maior produtora mundial, as baixas temperaturas e a chuva têm danificado as culturas. Na Índia, as monções mais prologadas do que o normal, e no Paquistão, onde ocorreram graves inundações, a produção será inferior à esperada.  Nos metais preciosos, o ouro atingiu um novo máximo histórico ao negociar nos 1283  dólares a onça. Na semana, preço do ouro subiu 2.4% e desde o início do ano acumula uma valorização de 17%. A prata também brilhou na semana ao valorizar mais de 4%, negociando acima dos 20 dólares. O preço destes metais tem sido impulsionado pela crescente preocupação dos investidores relativamente à solidez da recuperação económica mundial. Nas matérias-primas energéticas o gás natural destacou-se com uma apreciação de 5.5%, negociando agora acima dos 4 dólares. O nosso produto "Gestão Objectivo 10%/Trimestre" tem presentemente activa uma campanha de investimento no gás natural. Em contra-ciclo com as restantes 'commodities', o preço do barril de petróleo transacionado em Nova Iorque perdeu 3.6% na semana, tendo terminado a negociar na casa dos 73 dólares. Ver tabela de variações semanais (em baixo).