Stuxnet

O ministro das Telecomunicações do Irão promete responder dentro da legalidade ao ciberataque falhado que terá sido perpetrado por Israel

As autoridades dos Estados Unidos estavam a planear um ataque informático a infraestruturas críticas iranianas para o caso das negociações nucleares não serem bem-sucedidas e se desencadear um conflito militar.

Não, as redes das centrais nucleares nem sempre estão separadas da Internet. E sim, os equipamentos dessas centrais podem ser alvo de ataques veiculados através da Web.

Um relatório da empresa de segurança Cylance acaba de dar a conhecer o potencial do braço cibernético de Teerão: em dois anos, os hackers iranianos terão logrado infiltrar-se nas maiores companhias de eletricidade, aviação e defesa.

Peritos da Kaspersky acabam de alertar para descoberta de um malware usado em atividades de ciberespionagem. MiniFlame é nome de guerra deste código malicioso que também terá como alvo as infraestruturas de países do Médio-Oriente.

Um grupo de investigadores acredita que o código encriptado no malware Guse se destina a atacar os sistemas responsáveis pela gestão de barragens, refinarias e outras infraestruturas críticas.

O código malicioso Flame foi produzido em parceria pelos serviços secretos de Israel e dos EUA.

Haverá espiões ao serviço do governo dos EUA a trabalhar dentro da Microsoft? A questão permanece sem resposta, apesar de se saber que o código malicioso Flame usou certificados confidenciais da Microsoft.

O fundador da empresa de segurança chama a atenção para os perigos da ciberguerra que aí vem e para as duas armas, a Stuxnet e a Flame, que já vieram a público e causaram vítimas civis.

A rede de botnets Stuxnet foi criada em conjunto pelos EUA e Israel para espiar instalações nucleares do Irão. Só que as agências governamentais dos dois países acabaram por perder o controlo deste malware que infetou milhões de computadores no mundo.

John Bumgarner, especialista norte-americano em ciberguerra, acredita que o Conficker foi apenas o primeiro passo de ataque ao programa nuclear do Irão, que viria culminar, anos mais tarde, com o lançamento do Stuxnet.

Partes do vírus informático que ameaçou centrais nucleares iranianas foram descobertas em alguns computadores europeus sobre forma de uma nova ameaça. O alerta é da Symantec.

Um investigador norte-americano acaba de alertar para as falhas do sistema eletrónico que gere as portas de prisões de alta segurança dos EUA. As vulnerabilidades podem ser usadas para abrir as portas aos presidiários.

De acordo com um trio de de investigadores da Symantec o Stutnext contém no seu código os dígitos  "19790509" - que podem fazer alusão a Habib Elghanian, o primeiro iraniano de origem judaica acusado de espionagem a favor de Israel pelo governo revolucionário iraniano.

O worm Stuxnet já infetou, pelo menos, 30 mil computadores no Irão. A Organização da Energia Atómica iraniana já realizou uma reunião de emergência.

O Stuxnet é um worm que executa controlos nos sistemas operativos WinCC da Siemens. A Kaspersky informa que este worm pode ser usado para parar um país inteiro.