Kingpin Books
COLETIVO
Um paradoxo interessante no século XXI é que a abundância de formatos de informação e difusão quase universais não resulta, necessariamente, numa divulgação efetiva, sobretudo no caso de obras, autores e linguagens menos conhecidos fora dos respetivos circuitos. Uma solução pode implicar esforços coletivos, nalguns casos com cobertura institucional (leia-se: financiamento) que se aplaude, mas cujos critérios nem sempre se percebem. E há três exemplos recentes, representando duas maneiras de olhar a banda desenhada.
TESTES
A banda desenhada portuguesa tem mostrado uma vitalidade insuspeita visível no número de pequenas editoras, um ecossistema de onde não apenas emanam obras importantes, mas no qual é possível reconhecer diferentes tipos de testes a autores, formatos, géneros.
LOUCURA
O desafio mais importante em banda desenhada ao nível do argumento relaciona-se com escolhas. Se num romance em prosa acrescentos de páginas ou mesmo de capítulos podem não ter grande significado (sendo facilmente resolúveis do ponto de vista gráfico), em BD algumas palavras ou conceitos a mais podem causar problemas na extensão e equilíbrio da obra. (texto publicado no JL-Papel)
FASCISMOS
O anúncio dos galardoados com os primeiros Prémios Profissionais de banda desenhada (PPBD), organizados por um grupo de editores/divulgadores, e votados por um conjunto de 23 jurados, é um bom pretexto para revisitar o grande vencedor, O Baile, um argumento de Nuno Duarte ilustrado por Joana Afonso (Kingpin Books).
Composição: Obras do 23º AmadoraBD, Parte II
Repete-se: nem todas as obras foram apresentadas no AmadoraBD, mas estiveram em destaque no evento. E algumas merecem um tratamento mais individualizado, por diferentes motivos. Desde logo registe-se a qualidade média notável das propostas. Conclusão da entrada anterior.
Virtude, Parte II
O homem põe, o espaço dispõe. Breves notas sobre livros saídos no último Amadora BD(texto publicado no JL-Papel)