Atualidade

O DIA NUNCA AMANHECEU...

Sentada em silêncio, as mãos colocadas sobre o vestido de seda e o olhar ausente, não se apercebeu de imediato que uma brisa leve e suave a penetrava e lhe segredava palavras de conforto sobre factos até aí desconhecidos. Então começou a perceber as razões do dia e do relógio de cuco que sempre estivera na sala da casa onde os seus filhos tinham nascido e crescido e onde agora só ela permanecia como guardiã de tradições para contar a netos e visitas curiosas das vidas alheias.