A missão Polaris Dawn arranca em direção ao espaço nesta terça-feira, pelas 8h38 de Portugal Continental, e leva um quarteto de astronautas que vai distanciar-se da Terra mais do que qualquer pessoa, sendo apenas superado pelos tripulantes das missões lunares Apollo. Destes quatro tripulantes, Jared Isaacman e Sarah Gillis vão mesmo ter a possibilidade de fazer o primeiro passeio espacial em nome de uma empresa privada. Isaacman é o comandante da missão e também o milionário que assegurou o investimento para a Polaris Dawn. Já Sarah Gillis é engenheira da SpaceX e especialista nesta iniciativa.

Os outros dois participantes da missão, Anna Menon, também engenheira da SpaceX, e Scott ‘Kidd’ Poteet, um antigo tenente-coronel e piloto da Força Aérea, devem manter-se sempre dentro da cápsula.

A atividade extraveicular (EVA, da sigla inglesa) está agendada para acontecer no terceiro dia da missão, no dia 29 de agosto, numa hora ainda não anunciada pela SpaceX. Todo o passeio espacial, desde a preparação inicial à repressurização da cápsula deve demorar apenas duas horas, com o passeio propriamente dito a ocupar um terço deste tempo, o que corresponde a cerca de 15 a 20 minutos para cada ‘veraneante’. Isaccman e Gillis não vão passear juntos, mas sim sequencialmente.

Apesar de estar prevista a saída completa dos astronautas para o Espaço, ambos irão manter pelo menos um ponto de contacto com a nave, durante todos os momentos. “Não vamos simplesmente estar a flutuar por ali”, conta Isaacman, “parece que vamos fazer uma espécie de dança”. “Vamos fazer uma série de testes no fato. A ideia é que possamos aprender o máximo que conseguirmos sobre o fato e trazer informação de volta aos engenheiros para que possam fazer alterações futuras”, acrescentou ainda, citado pela publicação Space.com.

A SpaceX pretende usar estes fatos e as versões melhoradas em futuras missões na órbita da Terra.

A Polaris Dawn é a primeira de três missões do programa Polaris, todas custeadas por Isaacman. A terceira destas missões deverá ser a primeira missão tripulada a bordo da Starship, a enorme nave espacial que a SpaceX quer que ajude a enviar colonos para a Lua e para Marte.

O presidente chinês Xi Jinping assumiu, em 2020, o compromisso de ter pelo menos 1.200 gigawatts (GW) provenientes de energias limpas até 2030. Agora, a Administração de Energia da China anuncia já ter chegado a essa meta, tendo atingido capacidade de produção de 1206 gigawatts – graças aos 25 gigawatts de novas turbinas eólicas e painéis solares que começaram a funcionar no país em julho. A confirmar-se, a China atinge os seus objetivos de produção de energias de fontes renováveis seis anos antes do previsto, o que pode ser considerada uma boa notícia para o planeta.

No entanto, a Bloomberg lembra que a China é o país mais poluente do mundo, ao ter produzido cerca de 12,7 mil milhões de toneladas métricas de emissões poluentes só no ano de 2023. No mesmo período, os EUA, número dois da lista de maiores poluentes, produziram 5,9 mil milhões de toneladas.

Já pela positiva, importa realçar que a China é um dos países que mais tem investido em energias ‘limpas’ em todo o planeta, garantindo, para já, que 14% das suas necessidades energéticas de 2024 vieram das energias solar e eólica.

Entre as iniciativas previstas para aumentar o uso de energias renováveis na China, estão projetos como o investimento de 11 mil milhões de dólares por parte do China Three Gorges Renewables Group numa base que usa energia solar, eólica e ainda da queima de carvão para gerar eletricidade, que será responsável por produzir 135 dos 435 gigawatts, até 2030, e que a China ‘alocou’ a projetos localizados em zonas desertas.

“Felizmente não houve danos materiais e, mais importante que isso, não houve vitimas pessoais a registar”, começa por referir o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro em exercício, Paulo Rangel, que participou numa reunião na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na sequência do sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter com epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines.

Rangel agradeceu a “forma altamente profissional como reagiu nos primeiros minutos e primeira hora para garantir, se necessário, que todos os meios fossem acionados para responder”. Este considera que o sismo foi um “teste real às capacidades de resposta em caso de uma catástrofe grave”, sendo que a preocupação principal é saber se o país tem, em prontidão, meios de resposta.

O ministro falou ainda nas estratégias de prevenção, que, segundo este, devem ser “constantemente atualizados e renovados”. “Quando acontecem eventos desta natureza é quando podemos olhar ponto a ponto para todos aqueles que são os fatores críticos”, diz. Rangel nota que quer passar uma mensagem de tranquilidade e serenidade.

Que regalo de consola! Há sensivelmente um ano, a Asus lançou a ROG Ally Z1 Extreme e a nossa avaliação tinha sido muito positiva. Existiam aspetos que necessitavam de melhorias (memória e conectividade), que a marca de Taiwan implementou agora na nova Asus ROG Ally X.

À primeira vista, é idêntica à ROG Ally Z1 Extreme. No entanto, e olhando para as especificações, percebemos que existem algumas mudanças. O processador AMD Ryzen Z1 é o mesmo da versão anterior, mas o disco SSD tem agora 1 TB em vez de 512 GB, o que tornava a experiência limitada, sobretudo quando queríamos instalar vários videojogos.

Os botões macro na parte de trás do dispositivo são menores e mais confortáveis, enquanto a porta ROG XG foi substituída por uma segunda entrada USB-C de 40 Gbps. A Asus usou esse espaço extra para adicionar mais refrigeração, com uma nova saída de ar entre o botão do volume e a entrada microSD, que desvia o ar quente do ecrã e o expulsa pela parte de trás do dispositivo. Assim, existem agora três saídas de ar na parte superior do dispositivo, mantendo tudo mais fresco.

Clique nas imagens para ver a Asus ROG Ally X

Bom desempenho

Testámos vários jogos: Spider-Man, DirtRally 2.0, MotoGP 23, e a performance da consola foi muito positiva. O modo turbo (com um consumo energético de 25 watts) é aquele em que a consola consegue atingir um desempenho mais elevado (acima de 50 fps no geral), mas também o que consome mais bateria. Na verdade, excluindo aqueles videojogos mais pesados e exigentes, a Asus ROG Ally X consegue, no modo desempenho (17 watts), disponibilizar uma experiência fluida, consistente e com um consumo de bateria menor.  Existe ainda o modo silencioso (13 watts), indicado sobretudo para ver vídeos e desfrutar de videojogos com menor qualidade gráfica.

Durante a nossa utilização, o ruído da dissipação foi de baixa intensidade. Não é incomodativo, e o mais importante é a eficácia que apresenta. Mesmo após horas a jogar, a consola apresenta uma boa refrigeração, sendo que apenas no ecrã tátil notámos um ligeiro aquecimento.

Na parte superior, o botão de energia tem integrado um leitor de impressões digitais, existindo ainda um botão de ajuste de volume, um leitor de cartões microSD, uma entrada para auscultadores e duas portas USB-C lado a lado. Na parte frontal da consola, os botões seguem o padrão da Xbox.

Asus ROG Ally X

No entanto, abaixo dos botões Menu e View, existem outros dois; à esquerda abre o centro de comandos, e à direita, a aplicação Asus Armoury Crate SE. O “Command Center” permite-nos ajustar as definições enquanto jogamos e pode ser útil quando precisamos de um teclado rápido ou de encerrar um jogo que esteja com problemas. Podemos abrir os jogos a partir da aplicação Armoury Crate, e o programa permite ainda personalizar a ROG Ally X. Por exemplo, cada botão do dispositivo (exceto os botões de energia e volume) pode ser programado como desejar.

A consola facilita a navegação no próprio sistema e com o analógico direito podemos mover o cursor e utilizá-lo para clicar. Isto torna a navegação no sistema mais simples e é essencial para quando está a navegar em aplicações e atalhos que não foram desenvolvidos para um ecrã de dimensão reduzida.

Mas, se é uma pessoa que valoriza os ecrãs táteis, então certamente ficará satisfeito com a qualidade que este apresenta. Tem sete polegadas, uma resolução de 1080p e taxa de atualização de 120 Hz. Num ecrã com esta área, seria difícil suportar resoluções superiores. Com um brilho máximo de 500 nits, o ecrã tem a capacidade de disponibilizar uma qualidade de imagem nítida mesmo em ambientes com muita luz.

Som e autonomia

Abaixo dos botões do Ally X, estão os altifalantes. Não podemos afirmar que emitem um som forte e impactante, mas a verdade é que satisfazem as necessidades mínimas de quem gosta de jogar com qualidade. Por exemplo, em jogos de tiros e de corridas, nunca existiu distorção do som, um aspeto que valorizamos. Mas, caso queira ter uma experiência auditiva completa, recomendamos o uso de auscultadores.

Uma das novidades apresentadas pela Asus está na capacidade da bateria, que disponibiliza mais autonomia. No teste do PCMark 10, no modo de jogos, conseguimos cerca de três horas, o que significa que a ROG Ally X tem mais do dobro da capacidade da sua antecessora. A maior capacidade da bateria, traduz-se também no aumento do peso da consola – mais 70 gramas –, mas justifica-se perante as características adicionais que disponibiliza. Até porque, se compararmos o preço deste modelo com o do anterior, esta nova versão custa mais 100 euros.

Asus ROG Ally X: O veredicto

A Microsoft precisa de repensar o próprio sistema operativo para o funcionamento em consolas de jogos. Existem várias limitações, quer a jogar, quer nos menus do Windows (existem atalhos que ficam demasiado pequenos). A verdade é que este sistema operativo não foi desenvolvido para ser utilizado num ecrã de sete polegadas, e este é um problema que já tínhamos apontado na versão anterior da consola. No entanto, se a Asus ROG Ally X prova alguma coisa, é que os ‘PCs’ de jogos portáteis vieram para ficar. Permite jogar com qualidade e fluidez em qualquer lado.

É possível ligarmos a consola a um monitor ou a um rato, por exemplo, o que também nos permite trabalhar de forma mais confortável. Esta flexibilidade é uma característica positiva, ainda mais se tivermos em conta o peso desta consola que facilita o transporte.

Por fim, o preço não sendo exatamente acessível a todas as carteiras, acaba por ser justo considerando que para além de consola de jogos, a Asus ROG Ally X pode ser também um computador portátil. E traz melhorias importantes relativamente ao modelo do ano passado, o que deixa a ROG Ally X no bom caminho para conquistar cada vez mais jogadores.

Tome Nota
Asus ROG Ally X – €899,99
Site: asus.com

Benchmarks PCMark 10 Extended: 7050, Essenciais 10513 • Produtividade: 9747 • Criação Conteúdo Digital 9536 •Jogos 6832 •Time Spy: 3495 • Fire Strike: 8010 • CineBench R23: Multi-14024 • Cinebench R23: CPU Multi 14024 • Autonomia: (PcMark 10, Jogos) 2h55m

Ecrã Muito Bom
Construção Muito Bom
Autonomia Muito Bom
Conectividade Bom

Características CPU: AMD Ryzen Z1 Extreme Processor ○ GPU: AMD Radeon Graphics ○ Ecrã LCD 7”, 1920 x 1080 p, 120 Hz, 500 nits (máx.) ○ 24GB RAM , 1 TB SSD ○ Wi-Fi 6e, BT 5.2 ○ 1xUSB-C (Thunderbolt 4), 1x USB-C (3.2), , áudio 3,5 mm ○ Windows 11 ○ 8.0 x 11.1 x 2.47 cm ○ 678g 

Desempenho: 4
Características: 4,5
Qualidade/preço: 4,5

Global: 4,3

Em Portugal e no mundo dito ocidental e capitalista convencionou-se que, entre junho e setembro, é preciso ir a banhos e tirar férias. Os anglo-saxónicos deram-se ao trabalho de chamar à época estival a silly season – a estação ridícula ou a temporada pateta -, por ser a altura em que os meios de comunicação têm, em teoria, poucos assuntos relevantes para tratar. Como bem sabemos, é um mito como qualquer outro. As notícias cor de rosa, os fait divers e as “reportagens” sobre ócio e gastronomia passaram a integrar a agenda mediática de janeiro a dezembro, em todo o lado. Tomás Alcoverro, o decano dos correspondentes no Médio Oriente, anda há décadas a pregar que, por norma, enquanto os europeus estão na praia, a descansar e a divertir-se, os povos do antigo Levante têm de lidar com revoluções, conflitos militares, golpes de estado e crises políticas. A história tem dado razão ao jornalista do La Vanguardia, residente em Beirute há mais de meio século. Alguns exemplos: homicídio do rei Abdullhah da Jordânia, em 1951; deposição da monarquia egípcia, em 1952; nacionalização do canal do Suez pelo Presidente Nasser e respetivo bloqueio pelo Governo do Cairo, em 1955; guerra dos Seis Dias, entre Israel e os seus vizinhos árabes, em 1967; conquista do poder na Líbia por Muamar Kadhafi e demais auto-intitulados “oficiais livres”, em 1969; invasão do Líbano pelas tropas israelitas, em 1982; ocupação militar do Kuwait pelo Iraque de Saddam Hussein (vulgo primeira guerra do Golfo), em 1990; batalhas entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah, em 2003 e 2006. Uma lista que peca por defeito e que, nos próximos dias ou semanas, pode incluir um novo e grave embate bélico tendo como protagonista o estado governado pelo primeiro-ministro Benjamin (Bibi) Netanyahu. 

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Palavras-chave:

Portugal é um território com zonas onde há uma grande possibilidade de ocorrerem sismos e assim se provou esta segunda-feira, quando se um de magnitude 5,3 na escala de Richter. Para que a população esteja preparada para tais eventos, todos os anos, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil realiza o exercício “A Terra Treme”, que pretende alertar e sensibilizar a população sobre como agir durante e depois de um sismo.

Assim, a entidade deixa alguns conselhos sobre como agir em caso de sismo:

Durante

Se está dentro de casa ou de um edifício

  • Se estiver num dos andares superiores de um edifício, não se precipite para as escadas.
  • Nunca utilize elevadores.
  • Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama.
  • Mantenha-se afastado de janelas e espelhos.
  • Tenha cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objetos.
  • Se está num local com grande concentração de pessoas fique dentro do edifício, até o sismo cessar. Saia depois com calma, tendo em atenção as paredes, chaminés, fios elétricos, candeeiros e outros objetos que possam cair.
  • Não se precipite para as saídas. As escadas e portas são pontos que facilmente se enchem de escombros e podem ficar obstruídos por pessoas que tentam deixar o edifício
  • Nas fábricas, mantenha-se afastado de máquinas que possam tombar ou deslizar.

Se está na rua

  • Dirija-se para um local aberto com calma e serenidade, longe do mar ou cursos de água.
  • Não corra nem ande a vaguear pelas ruas.
  • Mantenha-se afastado dos edifícios (sobretudo dos mais degradados, altos ou isolados) dos postes de eletricidade e outros objetos que lhe possam cair em cima.
  • Afaste-se de taludes, muros, chaminés e varandas que possam desabar.

Se está a conduzir

  • Pare a viatura longe de edifícios, muros, taludes, postes e cabos de alta tensão e permaneça dentro dela.

Depois

  • Mantenha a calma e conte com a ocorrência de possíveis réplicas.
  • Não se precipite para as escadas ou saídas. Nunca utilize elevadores.
  • Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros. Pode haver fugas de gás.
  • Corte a água e o gás e desligue a eletricidade.
  • Utilize lanternas a pilhas.
  • Ligue o rádio e cumpra as recomendações que forem difundidas.
  • Limpe urgentemente os produtos inflamáveis que tenham sido derramados (álcool ou tintas, por exemplo).
  • Evite passar por locais onde existam fios elétricos soltos.
  • Não utilize o telefone, exceto em caso de extrema urgência (feridos graves, fugas de gás ou incêndios).
  • Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberte-as para as viaturas de socorro.

Organize-se em 7 Passos:

1º Passo – identifique e corrija os riscos da sua casa

2º Passo – Organize um plano familiar de emergência

3º Passo – Prepare um kit de emergência

4º Passo – Identifique e corrija os pontos fracos do seu edifício

5º Passo – Execute os 3 gestos que protegem

6º Passo – Cuide de si e depois dos outros

Palavras-chave:

Um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado esta madrugada ao largo de Sines. De acordo com o Instituto Português do Mar e Atmosfera, o epicentro do abalo foi registado às 05:11, a 58 quilómetros a oeste de Sines.

“Até à data não há registo de danos pessoais ou materiais. Tivemos um pico de chamadas, em particular nos corpos de bombeiros, que deram as informações e recomendações para este tipo de situações. Entrámos numa fase de monitorização”, adiantou André Fernandes, comandante nacional da Protecção Civil, num briefing. “

Até à data foram sentidas (e não sentidas) 6 réplicas de pequena magnitude, segundo o IPMA.

O sismo aconteceu a uma profundidade de 10,7 quilómetros, avançou o serviço geológico dos Estados Unidos, o USGS, que estimou uma magnitude de 5,4 na escala de Richter. Já o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico estimou o sismo como sendo de magnitude 5,1 na escala de Richter, com o epicentro a uma profundidade de cinco quilómetros.

Proteção Civil sem indicação de vítimas ou danos

“Recebemos muitas chamadas sobretudo de pessoas que queriam saber o que se passava e o que deviam fazer. A esta hora [06:00] ainda não conseguimos contabilizar o número de chamadas recebidas”, disse o comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), de acordo com a agência Lusa.

Marcelo Rebelo de Sousa acompanha situação

O Presidente da República vai receber em Belém o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, na qualidade de primeiro-ministro em funções.

Artigo atualizado às 16H50