Não percebo nada de futebol. Gosto de ver, às vezes, sou do Sporting e fico muito orgulhoso, apesar de tudo, com o convite feito a Rúben Amorim para treinar um dos maiores clubes de Inglaterra, da Europa e, claro, do mundo.

É mais um jovem talento português que vai brilhar no futebol global. Representa a nova geração de treinadores nacionais, que está a ser requisitada por clubes de topo, e isso só engrandece Portugal.

Conquistou o estrelato no Sporting, a pulso – quem não se lembra de há cinco anos, quando ainda não se podia sentar no banco de treinador porque não tinha concluído o curso? – e agora vai para Manchester para salvar um clube histórico, onde se fez a maior lenda de sempre do futebol, Cristiano Ronaldo, que também partiu do Sporting.

Rúben Amorim é um treinador sempre sorridente, bem-disposto, que dispensa o brilho e a pompa resultantes do futebol – percebe-se – e certamente conseguirá transmitir essa serenidade e vontade de vencer ao United. Será campeão na liga inglesa um dia, rapidamente, e isso anima-nos.

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

“O Governo acompanhou o projeto-piloto [da semana de quatro dias de trabalho] e os resultados desse projeto. Devo dizer que, pessoalmente, tenho ‘mixed feelings’ aí”, respondeu Maria do Rosário Palma Ramalho aos deputados, numa audição conjunta com as comissões do Trabalho, Segurança Social e Inclusão e Orçamento, Finanças e Administração Pública.

A ministra do Trabalho justificou a sua posição com os pontos positivos, mas também com os dados preocupantes revelados pelo projeto, em particular, no que se refere às “pessoas e tipologias mais favorecidas”.

Para Maria do Rosário Palma Ramalho, esta situação pode identificar desequilíbrios na conciliação entre o trabalho e a família e induzir novas discriminações, pelo que considera necessário “pensar bem” sobre esta matéria.

A decisão sobre a adoção ou não da semana de quatro dias de trabalho caberá, no entanto, às empresas e não ao Governo, garantiu.

De acordo com os resultados do projeto-piloto, que durou seis meses, a quase totalidade (95%) das cerca de quatro dezenas de empresas que participaram avaliaram a sua experiência como positiva, os trabalhadores assinalaram ganhos em termos da conciliação da vida pessoal, profissional e familiar e mais de 60% revelaram ter passado mais tempo com a família com a redução de horário.

Num editorial publicado ontem no The Washington Post, Jeff Bezos, que detém aquela publicação há 11 anos, tentou abafar a polémica criada na semana passada depois de ser tornado público que, pela primeira vez em 36 anos, o Post não iria apoiar nenhuma candidatura presidencial. O ato é muito comum nos media americanos, sobretudo nos considerados de referência. Segundo informação revelada pelo The Washington Post, o conselho editorial já tinha escrito o artigo a apoiar a candidatura de Kamala Harris, mas terá sido impedido de o fazer pelo dono da publicação.

O dono da Amazon rejeita, no editorial que assinou ontem à noite, que a decisão de não publicar o apoio à candidatura democrata fizesse parte de um “quid pro quo” entre a Blue Origin, a sua empresa de foguetões e o ex-presidente Donald Trump – alegadamente, é exatamente isso que estará em cima da mesa. Mas reconheceu que o diretor da Blue Origin, Dave Limp, se encontrou com o candidato republicano na sexta-feira, precisamente o dia em que o editor do Post, Sir William Lewis, anunciou que não haveria apoio formal por parte da direção do jornal. “Não há qualquer ligação” entre os dois eventos, garante Bezos, e “qualquer sugestão em contrário é falsa”.

O empresário justifica a sua oposição ao apoio a qualquer candidatura porque estes “criam uma perceção de parcialidade”. E acrescenta: “Gostaria que tivéssemos feito a mudança antes, num momento mais distante das eleições e das emoções que as rodeiam”. No entanto, garante que “foi um planeamento inadequado, e não uma estratégia intencional.”

Importa referir que nos EUA as secções de opinião e a redação de qualquer grande publicação são duas entidades totalmente separadas – quem coordena a secção de opinião são articulistas, não obrigatoriamente jornalistas. A redação continua, seja qual for a decisão dos colunistas do jornal, a fazer a cobertura da campanha presidencial de forma isenta e objetiva e sem refletir aquilo que é o endosso feito pelo conselho editorial.

O apoio de um candidato por parte de publicações de referência é, digamos, uma tradição. E, alegadamente, Jeff Bezos terá tido um papel significativo na quebra dessa tradição. Já o empresário garante que “os Americanos não acreditam nos media tradicionais” e que um endosso por parte do jornal não levaria qualquer eleitor a tomar uma decisão.

Na sequência da não publicação de um apoio por parte da direção do Post, Robert Kagan, um dos mais reconhecidos editores e colunistas do jornal, apresentou a sua demissão. Depois dele, pelo menos mais quatro demissões já foram anunciadas, entre elas a de David Hoffman, vencedor de um prémio Pulitzer, e que destacou “a ameaça muito real de autocracia na candidatura de Donald Trump”.

“Acho inconcebível que tenhamos perdido a nossa voz neste momento perigoso. Posiciono-me contra o silêncio face à ditadura”, escreveu Hoffman na sua carta de demissão, que partilhou nas redes sociais.

A imprensa norte-americana fala de mais de 200 mil assinaturas canceladas por parte de leitores do Washington Post desde sexta-feira e, num artigo assinado por 17 colunistas do jornal, a decisão da direção é adjetivada de “erro terrível”, que “representa um abandono das convicções editoriais fundamentais do jornal”, sobretudo numa altura em que um candidato defende posições que ameaçam diretamente a liberdade de imprensa e os valores da Constituição”.

Até Bob Woodward e Carl Bernstein, os jornalistas que investigaram o caso Watergate, em 1972, vieram a público para se manifestar contra a decisão da direção do jornal.

A campanha de Trump não deixou de aproveitar o momento e fez de imediato um comentário oficial: “O Washington Post decidiu acabar com seus apoios presidenciais para sempre em vez de apoiar Harris-Walz”.

Recorde-se que, nos EUA, um número cada vez maior de publicações tem sido adquirida por multimilionários ao longo dos últimos anos – sobretudo após a crise do sub-prime – , entre elas o Los Angeles Times, o Boston Globe ou o Las Vegas Review-Journal. As movimentações têm gerado controvérsia na indústria do jornalismo, com cada vez mais vozes a levantarem-se contra o facto de estas aquisições deixarem as redações à mercê das vontades dos proprietários.

O novo iMac da Apple está equipado com o processador M4, que promete ser uma das unidades de processamento mais rápidas do mercado. O modelo suporta também o sistema Apple Intelligence, que traz funcionalidades avançadas de inteligência artificial concebidas para melhorar a experiência do utilizador, afirma a empresa da maçã.

De acordo com a Apple, o processador M4 destaca-se por ter núcleos de alta velocidade, tornando o iMac até 1,7 vezes mais rápido em tarefas diárias e até 2,1 vezes mais eficiente em atividades exigentes, como edição de fotos e jogos, em comparação com o modelo M1. A gigante tecnológica indica que a nova arquitetura da unidade de processamento gráfica (GPU) permite obter gráficos mais fluidos e uma experiência de jogo superior, suportando também aplicações criativas exigentes. Já o Neural Engine (NPU) do M4, concebido especificamente para tarefas de IA, é três vezes mais rápido que o do M1.

iMac
O novo iMac, disponível em sete cores, conta com uma estrutura fabricada em alumínio reciclado, em linha com as ambições de sustentabilidade da Apple, que quer atingir a neutralidade de carbono até 2030.

Além de 16 GB de memória RAM, expansível até 32 GB, a nova versão do iMac conta com um ecrã Retina de 24 polegadas com resolução 4.5K e uma opção de vidro de textura nano que reduz os habituais reflexos. O sistema operativo macOS Sequoia, que acompanha este modelo, traz ferramentas como o Writing Tools e o Genmoji.

O novo iMac tem ainda uma câmara de 12 MP com funcionalidades como Center Stage e Desk View para as chamadas de vídeo. O sistema de áudio dispõe de seis altifalantes com som espacial e três microfones de qualidade de estúdio, afirma a Apple. Em termos de conectividade, existem quatro portas USB-C com suporte para Thunderbolt 4, compatibilidade com Wi-Fi 6E e Bluetooth 5.3, além do Touch ID para maior segurança.

Vários modelos, diferentes preços

A Apple apresenta quatro modelos de iMac com o processador M4, cada um com características distintas que se adaptam a diferentes necessidades e orçamentos. O primeiro modelo, com uma CPU de 8 núcleos e uma GPU de 8 núcleos, inclui 16 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento interno. Este iMac, com um um ecrã Retina 4.5K de 24 polegadas e duas portas Thunderbolt/USB 4, conta com um preço de 1529 euros.

O segundo modelo está equipado com uma CPU de 10 núcleos e uma GPU de 10 núcleos, mantendo os 16 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento. Esta versão, com um preço de 1779 euros, dispõe de quatro portas Thunderbolt 4 e vem acompanhado de um Magic Keyboard com Touch ID.

O terceiro modelo aumenta a capacidade de armazenamento interno para 512 GB, com o preço a subir da 2009 euros. Por fim, o quarto modelo chega com 24 GB de RAM, mantendo o armazenamento interno de 512 GB, e tem um preço de 2239 euros.

O período de pré-venda do novo iMac já está aberto, através do website da Apple, e os modelos chegam oficialmente ao mercado no dia 8 de novembro.

A Microsoft acusou a Google de organizar ‘campanhas nas sombras’ para desacreditar a gigante do software junto dos reguladores e legisladores europeus. No blogue da tecnológica, Rima Alaily, advogada da Microsoft, escreve que a Google contratou uma empresa para recrutar empresas europeias especializadas na Cloud para representar o seu caso: “esta semana, está a ser lançado um grupo organizado pela Google. Foi desenhado para desacreditar a Microsoft junto das autoridades da concorrência e legisladores e para iludir a opinião pública”. “A Google tomou medidas adicionais para ofuscar o seu envolvimento, investimento e controlo, mais notavelmente ao recrutar um grupo de fornecedores de serviços Cloud europeus para servir de face pública desta nova organização”, indica.

A CNBC lembra que se trata de mais um capítulo numa longa batalha entre as duas gigantes que já se enfrentam nos segmentos da publicidade online, das suites de produtividade e, agora, também nos serviços na Cloud. Rima Alaily refere que a Google contratou a consultora DGA Group para montar a Open Cloud Coalition e revela que uma empresa que optou por não participar no grupo lhe confidenciou que a Google vai assegurar o investimento financeiro na organização e que esta irá criticar as práticas da Microsoft na Europa.

A Google já reagiu à acusação. “Sempre fomos muito públicos sobre os nossos receios com o licenciamento Cloud da Microsoft. Nós, e muitos outros, acreditamos que as práticas anticompetitivas da Microsoft prendem os clientes e criam efeitos negativos que influenciam a cibersegurança, inovação e escolha”, afirma a empresa.

Já em setembro, a Google tinha revelado a intenção de avançar com uma queixa contra a Microsoft junto da Comissão Europeia sobre as práticas consideradas injustas no licenciamento do sistema operativo Windows Server.

Novembro é o último mês do outono climatológico. Alfredo Graça, geógrafo e especialista do projeto de informação meteorológica Meteored, refere, em comunicado, que estão previstas temperaturas “significativamente mais baixas do que as de outubro”. “É mais frequente aparecerem geadas, em particular nas zonas montanhosas do Norte e Centro do Continente. Segundo a climatologia, novembro é um dos meses mais chuvosos do ano em quase toda a geografia portuguesa, ocupando o segundo lugar na maioria das regiões”, lê-se.

Temperaturas acima da média no início de novembro

De acordo com a Meteored, haverá uma anomalia de calor nos primeiros 10 dias de novembro. “Isto significa que, se o atual cenário se concretizar, serão registadas temperaturas até 3 ºC acima da média climatológica na maioria das regiões de Portugal continental e nos Grupos Central e Oriental dos Açores. Nas restantes regiões – arquipélago da Madeira e Grupo Ocidental dos Açores – as anomalias de calor poderão ser mais suaves”, diz o especialista.

Para as restantes semanas de novembro, a incerteza na previsão aumenta significativamente, mas as primeiras tendências denotam “uma continuidade das temperaturas elevadas para a época do ano”.

Tempo tendencialmente mais seco do que o normal

Para os primeiros 10 dias de novembro, os mapas preveem a possibilidade de a precipitação ser inferior aos níveis médios de referência de norte a sul do Continente, com as anomalias de precipitação a evidenciarem-se pela negativa, e de forma mais pronunciada, nas regiões a norte do Tejo. Para as restantes semanas do mês de novembro, segundo as atuais previsões, vislumbra-se uma continuidade meteorológica relativamente semelhante.

A Computer Emergency Response Team da Ucrânia (CERT-UA) alerta que está a investigar uma campanha de phishing com origem presumivelmente russa onde os piratas tentam roubar dados e credenciais recorrendo a uma página que imita o sistema CAPTCHA, onde o utilizador deve clicar para assinalar que não é um robô. Apesar de este tipo de validações estar a baixar consideravelmente nos últimos tempos, ainda continuam a aparecer de tempos a tempos e o grupo APT28, também conhecido como Fancy Bear, quer explorar essa ocorrência.

Os atacantes criaram uma página semelhante à do sistema CAPTCHA que apresentam ao utilizador e, quando estes clicam na caixa de “Não sou um robô”, desencadeiam uma série de instruções maliciosas PowerShell que infetam o sistema. Nesta fase, a CERT-UA revela que a campanha parece estar muito direcionada aos funcionários governamentais ucranianos. No entanto, nada impede que o mesmo método ou semelhante venha a ser usado para atingir mais utilizadores, fora do contexto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, avança a Forbes.

O primeiro passo para evitar ser infetado passa por não clicar em qualquer link suspeito (que é o que desencadeia depois a página do diálogo “Não sou um robô”). Além disso, para que o malware seja efetivamente ativado, é necessário que o utilizador execute uma série de comandos, com os atacantes a confiarem que os utilizadores serão iludidos ao ponto de executar estes diferentes passos.

Caso o mal esteja feito e desconfie que tenha mesmo o sistema infetado, o utilizador deve desligar o computador de todas as ligações à rede; redefinir todas as credenciais e passwords, seguindo as regras elementares para criação de palavras-chave fortes; formatar com segurança todos os sistemas e reinstalar o sistema operativo; validar se as cópias de segurança foram corrompidas, antes de as recuperar, instalar, atualizar e executar ferramentas de antivírus; e monitorizar todo o tráfego de rede para validar se há alguma infeção persistente.

Numa semana em que se esperam vários anúncios de novidades por parte da Apple, a empresa da maçã revela que vai trazer o Apple Intelligence para os iPhones e iPads na Europa a partir de abril. Até lá, os utilizadores mais curiosos podem ter um primeiro contacto com algumas funcionalidades ao descarregar o macOS Sequoia 15.1. Segundo o comunicado oficial, o Apple Intelligence na Europa vai “incluir muitas das funcionalidades essenciais, incluindo Writing Tools, Genmoji, uma Siri redesenhada com entendimento de idioma mais rico, integração com o ChatGPT e muito mais”.

De uma forma também oficial, a Apple revelou que o seu sistema de IA vai chegar em inglês local à Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, África do Sul e Reino Unido já em dezembro, presumivelmente com o iOS 18.2.

Nas ferramentas de escrita, o Apple Intelligence vai permitir melhorar o discurso, fazer revisões e sumários em praticamente todas as plataformas, do correio eletrónico às mensagens, passando pelas notas, páginas e apps de terceiros. Com poucos cliques, os utilizadores vão poder ajustar o tom da mensagem, resumir ainda mais e adequar o que está escrito à audiência e à tarefa.

Para a Siri, o Apple Intelligence promete tornar a assistente mais natural, mais flexível e integrada na experiência de utilização. O aspeto foi retocado, com as arestas do ecrã mais brilhantes quando está ativa. Segundo a empresa, a Siri consegue perceber melhor o discurso do utilizador, mesmo quando as palavras não saem bem à primeira, mantém o contexto de um pedido para outro e consegue responder muito mais completamente a milhares de perguntas sobre os dispositivos Apple.

Esta solução mais inteligente vai mudar a forma como se interage com diversas aplicações, como as Photos, para se pesquisar com discurso natural as fotografias que se pretende, encontrar algo específico num certo segmento de um vídeo, criar Memórias mais intuitivamente ou rapidamente apagar um elemento indesejado.

Destas funcionalidades, e de muitas mais já anunciadas, resta perceber quais é que vão estar ao alcance dos utilizadores europeus em abril.

O nome Zhang Yiming pode não ser familiar, mas o fundador da ByteDance, empresa-mãe da aplicação TikTok, ascendeu até ao patamar de pessoa mais rica da China. De acordo com a revista Hurun, a chamada “Forbes chinesa”, a fortuna de Zhang ascende a 350 mil milhões de yuan (45,36 mil milhões de euros).

Assim, este é o primeiro bilionário nascido na década de 1980 a chegar ao topo da lista, depois de ter subido quatro lugares, em relação à classificação de 2023. A riqueza do empresário aumentou 105 mil milhões de yuan (13,6 mil milhões de euros), em relação ao ano anterior, um aumento de 43%, impulsionado especialmente pelo TikTok.

A restante lista é completa pelo empresário Zhong Shanshan, com uma fortuna de 340 mil milhões de yuan (44,07 mil milhões de euros), depois de ter estado quatro anos no topo da lista. Em terceiro lugar está Ma Huateng, fundador da empresa de videojogos e redes Tencent, com 315 mil milhões de yuan (40,8 mil milhões de euros). Huang Zheng, fundador da Pinduoduo, o operador da aplicação Temu, caiu para o quarto lugar, com 245 mil milhões de yuan (31,75 mil milhões de euros).

Entre os novos nomes, destaca-se a família do magnata do imobiliário Li Ka-shing, que entrou pela primeira vez no top 10 e Lei Jun, fundador da Xiaomi, que aumentou a sua fortuna em 38%, atingindo 130 mil milhões de yuan (16,85 mil milhões de euros).