Segundo adiantou o ministério em comunicado, o plano de promoções nas Forças Armadas agora aprovado abrange 1.538 militares e 95 militarizados da Marinha, 3.335 militares do Exército e 1.491 da Força Aérea.

“O plano de promoções nas Forças Armadas está aprovado e começará a ser implementado desde já, permitindo, assim, que 6.459 mulheres e homens militares e militarizados dos diferentes ramos vejam atualizada a sua posição na carreira em 2024, com os correspondentes efeitos remuneratórios”, referiu o gabinete da ministra Helena Carreiras.

De acordo com o comunicado, este ano a aprovação do plano de promoções ocorre ainda mais cedo do que em 2023 e 2022 para permitir que as promoções dos militares abrangidos ocorram ao longo do ano a que respeitam.

PC // JPS

“Há um tempo para dizer não e um tempo para dizer sim. Há que dizer não quando as questões são irrazoáveis. Não nos peçam para fazer coisas que não tenham racionalidade”, afirmou Macedo na apresentação das contas de 2023 (lucros recorde de 1.291 milhões de euros), considerando ainda “inusitado” os sindicatos terem convocado uma greve quando decorria o processo negocial.

Em 01 de março, os trabalhadores da CGD fizeram greve contra a proposta salarial na CGD face ao custo de vida e aos elevados lucros. A CGD propõe 3,25% e o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) reivindica 5,9%.

O STEC, que convocou inicialmente a paralisação (a que se uniram posteriormente outros sindicatos), estimou então uma adesão de 80%, enquanto a CGD disse que a greve foi “pouco significativa” e que 92% das agências estiveram abertas.

Segundo Macedo, a proposta do banco público é a mais alta do setor (a proposta dos bancos subscritores do ACT é de 2,5%) e que a CGD tem de ter em conta que terá “anos bons e anos maus” e que tem de ter uma remuneração “que esteja de acordo com os outros bancos e não represente perda de competitividade para a Caixa”.

Paulo Macedo destacou ainda os prémios que a CGD atribui aos empregados, referindo que o valor ‘per capita’ de prémios foi o maior de sempre na história do banco.

Já sobre a crítica dos sindicatos que consideram que os prémios são importantes, mas que o fundamental é o salário fixo, pois é esse que conta para futuras pensões e subsídios de doença ou por maternidade/paternidade, Macedo disse que é importante notar que o salário pago não é apenas o da tabela salarial.

Segundo o presidente da CGD, também há que ter em conta as promoções e outras rubricas e que o aumento da massa salarial é mais alto do que o aumento do salário base, uma vez que este é de 3,25%, mas o impacto na massa salarial é de um aumento superior a 4%.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tinha 6.243 trabalhadores em Portugal no fim de 2023, menos 270 do que em 2022, segundo as contas anuais hoje divulgadas.

Já no fim de março o banco tinha mais 88 trabalhadores do que em final de 2023, disse hoje Macedo.

IM // EA

Palavras-chave:

De acordo com a lista de nomeados da 11.ª edição dos prémios Platino, marcada para 20 de abril, no México, aqueles dois filmes são candidatos ao prémio de melhor longa-metragem de animação.

“Nayola” é a primeira longa-metragem do realizador português José Miguel Ribeiro, tendo já sido premiada e exibida em vários festivais e estreado nos cinemas portugueses.

Com argumento de Virgílio Almeida, a partir de uma peça de teatro de José Eduardo Agualusa e Mia Couto, “Nayola” contrapõe as vidas de três gerações de mulheres – Lelena, Nayola e Yara -, tendo a guerra civil de Angola como pano de fundo.

“Mataram o pianista”, que chega aos cinemas portugueses no próximo dia 21, é um documentário dos realizadores espanhóis Fernando Trueba e Javier Mariscal, com Humberto Santana, fundador da Animanostra, como coprodutor.

O filme relata a história do pianista brasileiro Tenório Júnior, considerado um dos nomes fundamentais da Bossa Nova, que desapareceu em Buenos Aires, em março de 1976, numa ocasião em que acompanhava Toquinho e Vinicius de Moraes num concerto, e as forças militares já agiam em função do golpe, que aconteceu nesses dias, e da ditadura militar que iria vigorar até 1983.

No filme surgem depoimentos de arquivo de muitos músicos, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Chico Buarque, Toquinho, João Donato, Bebo Valdés e Bud Shank, além do escritor Ferreira Gullar, de jornalistas, amigos e familiares do pianista.

Naquela mesma categoria dos Platino estão ainda os filmes “El sueño de la sultana”, “Home is somewhere else” e “Robot Dreams”.

“A sociedade da neve”, de J. A. Bayona, é o filme mais nomeado para os Platino, reunindo sete indicações aos prémios.

A cerimónia está marcada para 20 de abril em Riviera Maia, no México.

Os Prémios Platino são organizados pela Entidade de Gestão de Direitos dos Produtores Audiovisuais e pela Federação Ibero-americana de Produtores Cinematográficos e Audiovisuais, em parceria com academias e institutos de cinema dos países do espaço ibero-americano.

SS // MAG

“Uma ofensiva generalizada em Rafah não teria justificação. Mais de um milhão de pessoas procuraram refúgio ali e não têm para onde fugir”, explicou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, na sua conta na rede social X.

“É necessário um cessar-fogo humanitário imediato para que não morram mais pessoas e para que os reféns sejam finalmente libertados”, acrescentou a chefe da diplomacia alemã.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deu hoje a sua aprovação aos planos do Exército israelita, que já no final de fevereiro afirmava ter uma estratégia para levar a cabo uma ofensiva sobre Rafah sem colocar em perigo os civis.

A aprovação de Netanyahu foi uma simples formalidade, mas ainda não se sabe como as tropas planeiam evacuar ou proteger 1,4 milhões de habitantes de Gaza.

A Alemanha, desde os ataques do Hamas em 07 de outubro, tem estado entre os países que mais demonstraram solidariedade com Israel.

A aprovação do plano do Exército por Netanyahu ocorre antes de o chanceler alemão, Olaf Scholz, se reunir com o chefe do Governo israelita no domingo, em Israel.

O porta-voz do Governo alemão já informou que Scholz irá reiterar ao primeiro-ministro israelita a inadmissibilidade de uma ofensiva militar terrestre em Rafah.

Os Estados Unidos também já manifestaram a sua oposição a qualquer ofensiva em Rafah que ponha em perigo os civis que aí se refugiaram.

Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza durante o ataque sem precedentes de 07 de outubro pelos comandos do Hamas no sul de Israel, que causou a morte de pelo menos 1.160 pessoas, na maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.

Segundo Israel, 130 reféns capturados a 07 de outubro continuam detidos em Gaza, 32 dos quais terão morrido.

A operação militar israelita lançada em represália ao ataque de 07 de outubro já causou quase 31.500 mortos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

RJP // PDF

Numa nota, a sociedade de capitais públicos informou que “a pensar nos que querem conhecer a fundo” os parques e monumentos que gere, como os palácios nacionais da Pena, de Queluz e de Sintra, lançou “uma nova oferta de visitas guiadas diárias, em horários fixos”.

“Os visitantes, poderão, assim, optar por uma experiência de visita mais completa, que conta com o acompanhamento especializado de um guia preparado para revelar todos os detalhes sobre a História, a arquitetura, as coleções e as vivências dos espaços”, explicou a empresa.

Os bilhetes para os horários pré-definidos em cada monumento já estão à venda no ‘site’ da PSML, quando antes as visitas guiadas ao património administrado pela empresa “só se faziam por marcação via ‘e-mail’ ou telefone”, o que agora permite agilizar “todo o processo de planeamento por parte dos visitantes”, é referido na nota.

Além dos três palácios com horários fixos, a empresa indicou que também “é possível adquirir visitas guiadas, nos idiomas português e inglês, para o parque e Palácio de Monserrate, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros, o Pavilhão D. Maria I (ala do Palácio Nacional de Queluz que foi residência de chefes de Estado em visita a Portugal) e o Convento dos Capuchos, o único local onde a oferta apenas está disponível aos sábados”.

A visita guiada acresce, regra geral, cinco euros ao preço da entrada nos monumentos e, no caso do Palácio Nacional da Pena, o montante “reflete a inclusão de serviços especiais, como o acompanhamento de guia desde o portão principal do Parque da Pena e o acesso ‘fast track’ ao palácio, uma entrada exclusiva e sem filas”, esclareceu a empresa.

Os munícipes de Sintra já podiam visitar gratuitamente estes parques e monumentos aos domingos, mas, desde 02 de janeiro, a medida alargou-se a todos os residentes no território nacional e está disponível também aos feriados.

Embora a empresa tenha efetuado uma atualização tarifária, os visitantes que comprem bilhetes ‘online’ com uma antecipação de pelo menos três dias terão um desconto de 15%, e no Palácio Nacional da Pena mantém-se o sistema de reserva de data e hora, com uma redução de cerca de 15% dos visitantes diários.

A PSML é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, que tem como acionistas a Direção Geral do Tesouro e Finanças (representando o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.

LFS // VAM

Esta semana falou-se em Daniel Sousa, treinador do Arouca, como eventual sucessor na próxima temporada – “não me incomoda nada, hoje estou cá eu, já estiveram outros de muita qualidade e virão outros a seguir a mim” -, e do alegado interesse de clubes estrangeiros no seu concurso, o que Artur Jorge confirmou.

“Há uns tempos fui abordado pelo Spartak de Moscovo, e não só, também por outros clubes, e a minha disposição foi sempre a de negar porque estou comprometido com um projeto com o Sporting de Braga, que reforcei há muito pouco tempo renovando pelo que é inequívoca a minha vontade e de quem acreditou em mim para continuarmos o projeto. Sou treinador do Sporting de Braga até 2025, quero continuar a ganhar aqui, e até que não me queiram cá continuarei”, disse na conferência de imprensa de antevisão da receção ao Gil Vicente, sábado, da 26.ª jornada da I Liga de futebol.

Artur Jorge admitiu ter “muitos sonhos por concretizar”, mas frisou ser “prematuro” falar sobre o assunto.

“Tenho um compromisso com o Sporting de Braga, poderiam ser projetos interessantes [Spartak Moscovo e outros], mas vêm no timing errado. O que me move aqui dentro é muito mais do que dinheiro, é um projeto de vida que vi concretizar e não tenho intenção de o deixar cair”, disse.

O técnico bracarense disse ainda partilhar da opinião de Carlos Carvalhal, igualmente natural de Braga e também antigo jogador e treinador dos ‘arsenalistas’, sobre o Sporting de Braga ser ‘boa madrasta e má mãe’.

“Partilho, claramente. É isso que acabamos por sentir. Sou tão braguista como o Carlos Carvalhal, sou amigo dele e sei perfeitamente o que foi a sua passagem aqui. Ganhamos todos e perdemos só nós [treinadores] e quando sentimos a camisola que vestimos somos mais cobrados. É a realidade. Se concordo com ela? Não concordo nada, acho que não têm que ser nada assim, mas isto é como é”, disse.

Para Artur Jorge, “é preciso ter uma autoconfiança muito grande, a roçar o egocentrismo”, voltando a lembrar o interesse de outros grandes clubes, mas confessou a “mágoa” de ter visto os adeptos agitarem lenços brancos três dias depois de terem ganho a Taça da Liga.

O treinador admitiu que possa haver “alguma desconfiança de quem está completamente de fora do projeto”.

“Percebo que haja sempre uma grande exigência, mas não é maior do que a que tenho para mim próprio. Posso aceitar algum desconforto, mas conquistámos um terceiro lugar, superámos todos os registos históricos, 78 pontos [melhor pontuação de sempre do Sporting de Braga no campeonato], é um número impressionante e muito difícil de bater”, disse.

Artur Jorge lembrou ainda a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões e a conquista da Taça da Liga para frisar que “este é um projeto ganhador”

“Podemos fazer melhor, mas o futebol não é linear”, disse.

Para segundo plano ficou o jogo com o Gil Vicente, com o treinador a recordar a partida da primeira volta, em Barcelos (3-3).

“Foi um jogo que nos marcou de forma especial pelo contexto em que tivemos de ir em busca do resultado. Temos a ambição, o crer de uma equipa que tem uma energia positiva para podermos vencer o jogo e somar três pontos, que nos fugiram na primeira volta”, disse.

Na última jornada, os bracarenses empataram no terreno do Rio Ave (0-0), interrompendo uma série de três vitórias consecutiva e perdendo terreno para o terceiro classificado, o FC Porto (estão a cinco pontos dos ‘dragões’), e vendo o quinto, o Vitória de Guimarães, aproximar-se (os vitorianos estão agora a três pontos dos ‘arsenalistas’).

Ricardo Horta continua de fora, lesionado.

Sporting de Braga, quarto classificado, com 50 pontos, e Gil Vicente, oitavo, com 28 pontos, defrontam-se a partir das 18:00 de sábado, no Estádio Municipal de Braga, jogo que será arbitrado por Iancu Vasilica, da associação de futebol de Vila Real.

GYS // NFO

Palavras-chave:

Segundo um comunicado das Nações Unidas, a nova resolução, apresentada pelo Paquistão, apela a uma “ação concertada para combater a violência contra os muçulmanos e solicita ao secretário-geral da ONU que nomeie um enviado especial para combater a islamofobia”.

O dia internacional foi criado na sequência de ataques a duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia, em que morreram 51 pessoas no dia 15 de março de 2019.

Antes de adotar a nova resolução, uma Assembleia-Geral dividida rejeitou por uma margem estreita duas alterações propostas por um grupo de nações europeias, que previam substituir a linguagem principal da resolução, incluindo o pedido de um ponto focal em vez de um enviado especial da ONU e a remoção de referências à profanação do Corão (o livro sagrado do islamismo).

O secretário-geral das Nações Unidas defendeu, em comunicado, que “o discurso de ódio ‘online’ está a alimentar a violência na vida real”, sublinhando que as plataformas digitais devem moderar os conteúdos de ódio e proteger os utilizadores do assédio.

“A retórica divisiva e a deturpação estão a estigmatizar as comunidades” e todos devem unir-se para combater a intolerância, os estereótipos e os preconceitos, pediu António Guterres.

Os direitos humanos e a dignidade dos muçulmanos estão a ser atacados pela “discriminação institucional e outras barreiras”, referiu, alertando que “grande parte desta tendência perturbadora faz parte de um padrão mais amplo de ataques contra grupos religiosos e populações vulneráveis, incluindo também judeus, comunidades cristãs minoritárias e outros”.

“Temos de enfrentar e erradicar o fanatismo em todas as suas formas”, declarou o líder da ONU, argumentando que os líderes “devem condenar o discurso inflamado e salvaguardar a liberdade religiosa”.

Em Genebra, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, afirmou que todas as formas de ódio e intolerância religiosa são inaceitáveis.

“Sabemos que o medo gera ódio, ignorância e desconfiança em relação ao outro”, comentou.

“A islamofobia roubou vidas”, desumanizando comunidades inteiras e provocando “torrentes de discursos de ódio, ampliados pelas redes sociais”, disse, citando vários relatórios sobre “enormes picos” de incidentes islamofóbicos no cenário do atual conflito no Médio Oriente, com um aumento de quase 600% em alguns países da América do Norte e da Europa.

Nassima Baghli, observadora permanente da Organização para a Cooperação Islâmica, advertiu, por sua vez, que “a islamofobia está a aumentar na sequência da agressão israelita a Gaza”, durante um evento comemorativo realizado em Genebra.

“Temos de combater estes flagelos com grande determinação e com todos os instrumentos à nossa disposição. O nosso objetivo comum é promover a compreensão mútua e o respeito por todos”, salientou.

Numa declaração emitida hoje, peritos independentes das Nações Unidas em matéria de direitos humanos advertiram que “em todo o mundo” estão a ser testemunhados “ataques a mesquitas, centros culturais, escolas e até a propriedades privadas pertencentes a muçulmanos”.

Para os peritos nomeados pelo Conselho dos Direitos Humanos, que não são funcionários da ONU e cujas opiniões não estavam vinculadas à organização, “os Estados e os atores baseados na fé têm responsabilidades em matéria de direitos humanos e têm de intervir para contrariar essas violações”.

“Durante este mês sagrado do Ramadão, estamos chocados com a recusa continuada de Israel em permitir que seja prestada assistência humanitária adequada e ajuda alimentar à população civil, maioritariamente muçulmana, em Gaza, apesar da fome generalizada e dos sinais de subnutrição grave”, afirmaram os peritos.

“Ninguém deve sofrer medo por ter ou manifestar a sua religião ou crença”, sublinharam.

JH // SCA

A longa-metragem, intitulada “A Vida entre Mundos”, foi produzida pela Aldeas Scholas Films, a produtora da Scholas Occurrentes, criada pelo próprio Papa há 22 anos quando era ainda arcebispo de Buenos Aires.

A apresentação aconteceu hoje em Roma, Itália, no Cinema Troisi, e o filme narra a visita do Papa a Portugal, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e a sua participação na pintura de um mural, com o mesmo título da longa-metragem, de mais de três quilómetros que foi exposto em Cascais, quando Francisco visitou a Scholas.

O projeto foi idealizado pelos jovens do Scholas Portugal e, ao longo de três meses, envolveu mais de 3.000 pessoas de mais de 100 organizações em Cascais, incluindo crianças, jovens, idosos, reclusos, pessoas com deficiência, entre outros.

Cada um dos pedaços do mural tem 10 metros e foi concretizado nos mais de 300 encontros em que cinco a 10 participantes eram desafiados a falar sobre si próprios, as suas vidas e os seus sonhos. A última pincelada foi dada pelo Papa Francisco.

O filme “junta os percursos dos seus protagonistas, que atravessam todas as gerações e uma profunda diversidade de realidades e crenças, aos ensinamentos do Papa Francisco”, resume a organização, em comunicado.

O objetivo é que seja um “hino à humanidade, ensinando com a sua poética sonora e visual a nossa responsabilidade de olhar de frente o nosso próprio caos, de ir ao encontro da vida e de dar sentido à nossa existência”.

“A Vida entre Mundos” foi projetada numa sessão reservada aos jovens da Scholas Occurrentes, produtores, representantes da Câmara Municipal de Cascais e imprensa local, e será também apresentado em festivais internacionais de cinema antes de ficar disponível em plataformas ‘online’.

“Este filme confirma o compromisso do movimento Scholas com a educação na diversidade e na integralidade e a necessidade da arte para a transformação social e a construção de um mundo mais belo, justo e fraterno”, sublinha a organização.

 

MCA (FPA) // ZO

No âmbito das audiências que o Presidente da República está a fazer aos partidos na sequência das eleições legislativas, Mariana Mortágua chegou ao Palácio de Belém às 17:00 em ponto, acompanhada pelos dirigentes Jorge Costa e Fabian Figueiredo, tendo estado Marcelo Rebelo de Sousa quase uma hora e meia.

Aos jornalistas, Mariana Mortágua disse que transmitiu duas preocupações ao chefe de Estado, a primeira das quais relativamente ao resultado das legislativas de domingo e das quais resultou “uma viragem à direita no país, com um crescimento muito preocupante da extrema-direita”.

“O Bloco de Esquerda, e foi essa a decisão e a posição que manifestámos ao senhor Presidente da República, está empenhado em ser uma oposição determinante, uma oposição forte a este resultado da direita e a uma governação de direita”, disse, lembrando que “a esquerda não tem uma maioria face aos resultados eleitorais”.

Outra preocupação que a líder do BE levou a Marcelo foi sobre a situação na Madeira.

“Para garantir uma questão de coerência com decisões tomadas no passado é importante que o senhor Presidente da República convoque eleições na Madeira e quisemos também deixar essa nota, mantendo uma posição que já tínhamos tomado no passado e que continuaremos a defender”, apelou.

JF // JPS

“O que corre risco no mundo é a democracia. Corre risco pelo fascismo, corre risco pelo nazismo, corre risco pela extrema-direita raivosa, ignorante, bruta, que ofende as pessoas, que não acredita nas pessoas”, afirmou o chefe de Estado brasileiro, durante um balanço das ações do Governo Federal no estado do Rio Grande do Sul.

“É o Milei na Argentina. Quer fechar Banco Central, passar serrote. É aqui o Bolsonaro”, frisou, acrescentando que “até hoje ele não reconhece a derrota” nas eleições presidenciais de outubro de 2022.

Segundo Lula da Silva, “antes era a esquerda que criticava o sistema”, mas agora é a ultradireita que o faz, impondo novos “desafios” à democracia e aos seus valores.

“Antes na política tínhamos adversários” e não “inimigos”, mas agora “isso acabou no Brasil, nos Estados Unidos, em Espanha e está acabando em Portugal”, declarou, apelando à recuperação do “humanismo” e do “valor das instituições que são os garantes da democracia”.

Para o chefe de Estado brasileiro, este é um momento único que se está a viver no mundo, relembrando as constantes notícias falsas que se espalham nas redes sociais através de radicais da direita.

“A verdade não vale nada e a mentira vale tudo”, afirmou.

 

MIM // MLL