O Al-Hilal marcou cedo, logo aos cinco minutos, pelo brasileiro Malcom, mas o Al-Ittihad restabeceleu o empate aos 21 minutos, pelo avançado marroquino Aberrazak Hamdallah, na execução de um penálti, que concretizaria somente na recarga, depois de uma primeira defesa do guarda-redes marroquino Bono.

No entanto, a equipa de Jorge Jesus voltaria a marcar antes do intervalo, aos 44 minutos, por Salem Al Dawsari, com um remate de fora da área, na sequência de uma assistência do ponta de lança Saleh Al Shehri.

Na segunda parte, o Al Hilal resolveu a questão em definitivo nos últimos minutos, com mais dois golos, o primeiro por Malcom, que ‘bisou’, aos 89 minutos, após assistência do médio sérvio Sergej Milinkovic-Savic, e o segundo, já em período de descontos, aos 90+6, por Nasser Al Dawsari, que tinha entrado um minuto antes a render Malcolm.

Com a conquista da Supertaça, o Al-Hilal somou a sua 34.ª vitória consecutiva, reforçando o recorde mundial de que já era detentor de maior número de vitórias, depois de ter ultrapassado as 27 do anterior recordista, a equipa galesa do The New Saints.

JEC // VR

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Treinador dos ‘encarnados’ em duas ocasiões, de 1982/83 a 1983/84 e de 1989/90 a 1991/92, Sven-Göran Eriksson, agora com 76 anos, regressou a Lisboa para fazer parte de um jogo especial, que reedita a eliminatória das meias-finais da Taça dos Campeões Europeus de 1989/90 — o Benfica chegaria à final, que perdeu frente ao AC Milan (1-0).

Sob uma grandiosa ovação dos milhares de adeptos benfiquistas presentes no Estádio da Luz, Eriksson surgiu no relvado com uma ‘guarda de honra’ composta por ‘glórias’ do Benfica que se cruzaram com o técnico, vestidos com as camisolas daquela época.

“Muitas emoções e choro. É lindo. Obrigado a todos os benfiquistas. Força, Benfica! Muita sorte para o futuro, a Rui Costa e a todos os benfiquistas”, expressou Eriksson, antes de receber um galardão Cosme Damião pelas mãos do presidente dos lisboetas.

A acompanhar o sueco, estiveram Valdo, António Bastos Lopes, Carlos Pereira, Álvaro Magalhães, Alberto Bastos Lopes, Kenedy, Paulo Madeira, José Manuel Delgado, Pedro Valido, Dias Graça, Shéu, Rui Águas, João Alves, Paulo Padinha, Vítor Paneira, António Veloso, José Carlos, William, Filipovic, César Brito, Manniche, Diamantino, Humberto Coelho, Carlos Manuel, Toni, aplaudidos um a um pelos adeptos benfiquistas.

Em declarações à rádio sueca P1, em janeiro, Sven-Göran Eriksson disse ter um cancro inoperável no pâncreas, descoberto após um “colapso súbito” e que ficou a saber que, “na melhor das hipóteses”, terá um ano de vida, ou mesmo, “talvez um pouco menos”.

No final de março, Eriksson já tinha sido homenageado pelo Benfica durante a gala de comemoração do 120.º aniversário do clube, expressando, através de uma mensagem gravada em vídeo, o desejo de ver um encontro do Benfica antes do fim da temporada.

Eriksson começou por se notabilizar no Gotemburgo, equipa com a qual conquistou a Taça UEFA em 1982, transferindo-se na época seguinte para o Benfica, onde voltou a estar na final da competição, que perdeu contra os belgas do Anderlecht, a duas mãos.

Pelas ‘águias’, o treinador conquistou três campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça, sendo ainda finalista vencido na Taça dos Campeões Europeus de 1989/90.

Na carreira, Eriksson triunfou também em Itália e na Suécia, tendo conquistado, a nível europeu, uma Supertaça Europeia e uma Taça das Taças, ambas nos italianos da Lazio.

O treinador comandou ainda equipas como Roma, Fiorentina, Sampdoria, Manchester City, Notts County, Leicester, Guangzhou, Shanghai SIPG ou Shenzhen, além de ter sido selecionador de Inglaterra, México, Costa do Marfim e Filipinas.

DYRP/NFO/CYP //VR

Esta distribuição entre PSD, PS e Chega das 14 presidências de comissões parlamentares permanentes foi hoje transmitida à agência Lusa pelo deputado social-democrata Hugo Carneiro, que coordenou um grupo de trabalho designado para esse efeito pela conferência de líderes parlamentares.

No inicio da cada legislatura, as presidências das comissões parlamentares são sempre distribuídas de forma proporcional consoante o peso de cada bancada no conjunto dos 230 deputados, tendo também em conta a orgânica do Governo em funções.

Nesta legislatura, o Grupo Parlamentar do PSD vai indicar os presidentes das comissões de Assuntos Constitucionais, Assuntos Europeus, Agricultura, Ambiente e Energia, Economia e Transparência.

O PS vai ter menos uma do que o PSD, cabendo-lhe as presidências das comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros, Orçamento e Finanças, Saúde, Trabalho e Cultura.

Pela primeira vez, o Chega, agora a terceira maior bancada da Assembleia da República, assumirá três presidências de comissões, cabendo-lhe as de Defesa Nacional, Educação e Poder Local.

Na quarta-feira, o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira adiantou então que já estavam fixadas as 14 comissões parlamentares permanentes da presente legislatura, que poderão ser já formalmente aprovadas nesta sexta-feira.

“Esse trabalho está praticamente concluído e vão manter-se as 14 comissões parlamentares que já existiam na anterior legislatura, o que significa que a nova lei orgânica do Governo é muito próxima da do anterior”, observou o porta-voz da conferência de líderes.

Há apenas duas alterações relevantes a assinalar em relação à orgânica das 14 comissões parlamentares permanentes em comparação com a que vigorou na anterior legislatura. Agora, a administração pública regressa à Comissão de Orçamento e Finanças; e a 13ª comissão, que tinha um nome extenso, abarcando áreas como a modernização administrativa, passa a chamar-se unicamente Comissão de Coesão Territorial e Poder Local.

Nesta Comissão de Coesão Territorial e Poder Local, vai constar também a área dos fundos comunitários, que antes estava na Comissão Parlamentar de Economia.

 

PMF/SMA // JPS

 

 

“Na próxima semana, começaremos as reuniões com os sindicatos de professores para iniciarmos o processo negocial para a recuperação do tempo de serviço”, disse Fernando Alexandre, durante o debate do programa do XXIV Governo Constitucional, no parlamento.

Na sua primeira intervenção, o ministro considerou “urgente encontrar uma resposta à justa reivindicação dos professores”, sublinhando que a instabilidade vivida nas escolas “tem de ser ultrapassada rapidamente”.

A primeira reunião com as organizações sindicais que representam os professores dará início à negociação de uma das principais reivindicações dos docentes: a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 meses de tempo de serviço congelado e que ainda não foi contabilizado.

O Programa do XXIV Governo Constitucional, que está a ser debatido na Assembleia da República, prevê a recuperação do tempo de serviço dos professores “ao longo da legislatura, à razão de 20% ao ano”.

A Federação Nacional da Educação (FNE) disse à Lusa que foi convocada para uma reunião no dia 19, sexta-feira, às 17:30, não se sabendo ainda quando serão recebidos os restantes sindicatos.

 

MCA // CMP

“Vou continuar a fazer com que as suas condições estejam dentro da lei e a endurecê-las ainda mais. Os dias em que os terroristas celebravam nas prisões acabaram”, disse o polémico ministro israelita na sua conta oficial na rede social X.

Ben Gvir respondeu desta forma à procuradora-geral de Israel, Gali Baharav-Miara, que recentemente solicitou esclarecimentos ao Governo sobre o agravamento das condições dos detidos palestinianos desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há mais de seis meses.

Neste contexto, o governante criticou que Baharav-Miara “se comporta como se não vivesse no Estado de Israel e não tivesse visto o que aqueles malditos terroristas fizeram no dia 07 de outubro”, aludindo aos ataques do grupo islamita palestiniano Hamas em território israelita, que provocaram quase 1.200 mortos e 240 reféns.

O ministro da Segurança Nacional acusou a procuradora de dar sinais de “uma profunda desconexão com o povo”, declarando: “Lamento desapontá-la, mas isso me não vai dissuadir”, concluiu Ben Gvir, conhecido pelas suas posições racistas e anti-islâmicas.

As declarações de Baharav-Miara ocorreram pouco depois da morte do proeminente prisioneiro palestiniano Walid Daqqa, que passou quase 40 dos seus 62 anos de vida em prisões israelitas.

Em retaliação ao ataque em outubro do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou mais de 33.000 mortos, segundo o grupo palestiniano, que governa desde 2007 o pequeno enclave, que mergulhou numa grave crise humanitária.

Israel e Hamas estão a negociar um acordo, com a mediação do Egito, dos Estados Unidos e do Qatar, com vista a uma trégua no conflito, a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e a libertação de mais de uma centena de reféns em posse do Hamas em troca de detidos palestinianos nas cadeias israelitas.

Após uma trégua de uma semana no final de novembro, que permitiu a libertação de 80 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos, todas as outras tentativas de negociação falharam desde então.

HB // PSC

Em declarações aos jornalistas, a vereadora Sofia Athayde, que tem o pelouro dos direitos humanos e sociais, referiu um “atraso gigante” à Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA) na resolução desta questão, o que levou à concentração de cerca de uma centena de pessoas em tendas neste local da freguesia de Arroios, e sublinhou os alertas que a autarquia foi efetuando ao longo do tempo em relação à falta de documentação destas pessoas.

“Não podemos continuar a ter esta situação. É um risco de saúde pública para as pessoas e para a comunidade. Por isso, viemos construir esta resposta. Não vamos compactuar com a perpetuação das pessoas nesta situação”, disse, continuando: “Temos vários centros de acolhimento. A CML tem inúmeras respostas que podem ser dadas a estas pessoas e outras têm de ser acolhidas também”.

Sofia Athayde esclareceu que a ação conjunta com diferentes entidades — entre as quais a AIMA, a Comunidade Vida e Paz, a PSP, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Junta de Freguesia de Arroios e o SNS — vai prolongar-se durante dias e que não há prazos fixados para as quase 100 pessoas abandonarem o local, para o qual já foi anunciada uma requalificação.

“Vamos ter de as ouvir e compreender a situação em que estão. Estas pessoas estão há meses a pedir para serem regularizadas e estas situações têm de ser resolvidas”, frisou, acrescentando: “Quando temos este número de tendas já não podemos esperar mais e temos de atuar, com humanidade, dignidade e respeito pelas pessoas que aqui estão”.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem Abrigo, Paulo Santos, que também esteve hoje no local, entre as respostas para estes imigrantes encontram-se quartos, pensões e centros coletivos, além de “respostas mais individualizadas”, como o Housing First ou apartamentos de transição para pessoas em contexto de empregabilidade.

Perante a posição assumida pela CML, a ativista Mariana Carneiro, da organização Solidariedade Imigrante, lamentou que “a lei da imigração não seja cumprida no país” e assegurou que as associações de apoio aos migrantes vão estar atentas e lutar contra o que considerou serem “expulsões coletivas e forçadas” do território português.

“Ilegal é a forma como continuamos a tratar os imigrantes em Portugal. Vamos estar atentos e saber que respostas vão ser dadas a estas pessoas. Esperamos que não seja mudar de quarteirão ou querer que entrem em carrinhas sem saber qual o destino e sem acompanhamento. Não pensem que estas pessoas podem ser varridas como lixo”, alertou, garantindo que “não há base nenhuma para expulsar estas pessoas”.

Enquanto decorriam as ações de identificação nas tendas da Proteção Civil instaladas junto à Igreja dos Anjos, a advogada Érica Acosta, juntamente com outra colega, procurava apoiar os migrantes, explicando que “a maior parte são requerentes de asilo que tiveram o pedido considerado inadmissível” e que muitos não tinham as notificações por viverem na rua e não terem morada para poder receber uma notificação”.

“Estamos a tentar pedir a concessão de autorização de residência pelo artigo 123, que é um regime excecional por razões humanitárias — óbvias por estarem numa situação de indignidade completa -, e manifestações de interesse para quem já tenha a documentação e possa fazer jus a essa manifestação, porque pelo menos iniciam o processo regulatório”, observou.

Um dos imigrantes gambianos a viver numa tenda ali instalada contou que deixou o seu país “há talvez cinco meses” com um amigo, primeiro rumo ao Senegal e desde aí através de um barco para Espanha, tendo depois vindo de autocarro para Portugal, mesmo sem conhecer ninguém em território português.

“Estou a viver aqui numa tenda há cinco ou seis dias. Antes estive em Aveiro e também em Espanha. Achei que podia ter uma vida melhor aqui e tomei essa decisão”, referiu o jovem imigrante, de 21 anos. Sublinhou que trabalha no setor da construção, mas que não tem emprego atualmente e viu o seu pedido de asilo rejeitado: “Explicaram-me que não me podiam dar asilo e disseram que podia recorrer”.

Sobre a operação, a AIMA confirmou apenas a participação na ação e indicou que esteve a “prestar apoio no âmbito das suas atribuições”, enquadrando-se nas instituições mobilizadas pela CML “para encontrar soluções adequadas às necessidades dos cidadãos em situação de sem-abrigo, portugueses e estrangeiros, que se encontram junto à Igreja dos Anjos”.

No entanto, questionada já na última semana pela Lusa relativamente a esta situação, a AIMA assegurou que “apresentou soluções de acolhimento a todos os requerentes de proteção internacional, incluindo os que viram o seu pedido decidido como infundado”, mas que alguns — na sua maioria nacionais do Senegal e da Gâmbia — “optaram, por decisão própria, por prescindir de todas as soluções propostas e permanecer na rua”.

Segundo a AIMA, entre 29 de outubro de 2023 (data da oficialização da extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e 31 de março de 2024 foram recebidos mais de 1.900 de proteção internacional, dos quais aproximadamente 40% de cidadãos do Senegal e da Gâmbia.

Só neste ano já existem cerca de 1.100 pedidos de asilo espontâneo, quando em 2023 foram registados 2.701.

JGO/SBR // ZO

Também o número de empresas que comunicaram ao Ministério do Trabalho despedimentos coletivos subiu 27% até fevereiro em comparação com o período homólgo, para 90.

Quanto à dimensão das empresas, a maior parte dos processos comunicados em janeiro e fevereiro registou-se nas pequenas empresas (44 processos), seguindo-se as microempresas (21), as médias empresas (17) e as grandes empresas (oito).

Por regiões, em Lisboa e Vale do Tejo foram comunicados 51 processos de despedimento coletivo nos dois primeiros meses do ano, enquanto no norte registaram-se 23, no centro 14, um no alentejo e um no algarve.

O número de trabalhadores a despedir totalizou 1.123 nos dois meses, dos quais 983 foram efetivamente despedidos, enquanto 117 viram o seu processo revogado e 27 foram abrangidos por outras medidas (não especificadas).

Tendo apenas em consideração o mês de fevereiro, 43 empresas comunicaram despedimentos coletivos, com o objetivo de despedir 447 trabalhadores, tendo sido efetivamente despedidos 429, a maioria dos quais (54%) homens.

Os setores mais afetado em fevereiro foram o do comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos (com 27% do total), as indústrias transformadoras (26%), as atividades de saúde humana e apoio social (11%) e as atividades de informação e de comunicação (10%).

A redução de pessoal foi o fundamento mais utilizado pelas empresas (66%), seguido pelo encerramento definitivo e pelo encerramento de várias secções, ambos com 17%.

O trabalhador abrangido por um processo de despedimento coletivo tem direito a uma compensação de 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade (sem prejuízo de algumas normas transitórias aplicáveis a contratos anteriores a outubro de 2013).

As alterações ao Código do Trabalho, que entraram em vigor em maio de 2023, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, determinaram um aumento da compensação para 14 dias, aplicáveis a partir da entrada em vigor da nova lei.

A nova legislação prevê ainda que as empresas que efetuaram despedimentos coletivos ficam impedidas de recorrer a contratação externa (‘outsourcing’) durante 12 meses para satisfazer necessidades que eram asseguradas pelos trabalhadores despedidos.

DF // EA

No âmbito da sua visita de Estado aos Estados Unidos, que já incluiu um encontro como o Presidente norte-americano, Joe Biden, Kishida dirigiu-se hoje às duas câmaras do Congresso durante uma sessão solene.

Segundo a agência noticiosa EFE, o discurso do governante nipónico incluiu referências veladas à ala mais radical dos republicanos, apoiantes do antigo presidente e o provável candidato presidencial do Partido Republicano Donald Trump, que defendem a suspensão da ajuda militar à Ucrânia.

Kishida elogiou ainda a liderança de décadas dos Estados Unidos da América (EUA) na formação da ordem liberal internacional, lamentando, porém, “uma corrente subjacente de dúvidas entre alguns norte-americanos sobre qual deve ser o seu papel no mundo”.

“Estas dúvidas estão a surgir numa altura em que o mundo se encontra num ponto de viragem”, alertou o político japonês, que afirmou que “a liberdade e a democracia estão em risco em todo o mundo”.

Qualificando as atividades militares da China no Indo-Pacífico como “o maior desafio à paz e à segurança não só do Japão, mas de toda a comunidade internacional”, Kishida ainda alertou para as ações dos norte-coreanos que, além de apoiarem a invasão russa na Ucrânia, protagonizam o “perigo iminente” de uma escalada nuclear na Ásia.

“A Ucrânia de hoje poderá ser a Ásia Oriental de amanhã”, argumentou o nipónico para quem “a liderança dos Estados Unidos é indispensável”.

Nesta ocasião, ofereceu o apoio do Japão para trabalhar lado a lado para “dissuadir a agressão e garantir a paz” e recordou que o seu governo está a implementar um forte aumento do orçamento militar.

Sob o aplauso de quase todos os congressistas, Kishida prometeu que “o Japão continuará a apoiar a Ucrânia”.

A administração Biden optou por uma aliança mais estreita com o Japão e a Coreia do Sul, face à crescente influência da China no Indo-Pacífico e às ameaças do regime de Pyongyang.

Na quarta-feira, Biden e Kishida anunciaram a maior reformulação, em 65 anos, da aliança militar entre os países, nesta que é a primeira visita de Estado de um dirigente japonês em nove anos.

Por sua vez, e numa reação ao encontro entre Biden e Kishida, Pequim acusou hoje os Estados Unidos e o Japão de “difamar e atacar a China”.

PL // SCA

O pré-aviso da paralisação de 24 horas foi hoje emitido e incidirá sobre todos os serviços prestados pelos guardas prisionais, incluindo diligências e acompanhamento de visitas, indicou à Lusa Frederico Morais, dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, que convocou a greve.

“Hoje ficámos muito indignados. O primeiro-ministro anunciou no parlamento que ia reunir com a PSP e a GNR, esqueceu-se da guarda prisional”, lamentou Frederico Morais.

Em 29 de março, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional exigiu uma reunião com a nova ministra da Justiça, Rita Júdice, até ao final de abril, considerando ser urgente discutir a atual situação dos serviços prisionais.

Segundo Frederico Morais, esse pedido de “reunião urgente” não teve resposta formal até à data.

Contudo, após o envio do pré-aviso de greve, o sindicato foi hoje contactado pelo gabinete da secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros, para uma reunião “o mais breve possível”, mas sem data marcada, acrescentou o dirigente sindical.

“Se não nos chamam, se não nos ouvem, temos que mostrar que estamos cá. Porque estão a esquecer-se de nós ao convocarem outras forças de segurança”, criticou Frederico Morais, assinalando que a reunião do Governo com a PSP e a GNR, anunciada hoje, foi agendada para sexta-feira.

“Exigimos ser recebidos para resolver o nosso problema, não é para falar sobre ele”, vincou, destacando que guardas prisionais com mais de 20 anos de profissão apenas “subiram dois ou três níveis na carreira”.

Além da valorização das carreiras, os guardas prisionais reclamam a atualização de salários e suplementos remuneratórios, incluindo a atribuição de um suplemento de missão semelhante ao que foi atribuído à PJ.

O Programa do Governo liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, aprovado na quarta-feira, promete valorizar as carreiras de guardas prisionais.

Este ano, os guardas prisionais já tinham estado em greve, apenas às diligências, durante quase um mês, entre 13 de fevereiro e 09 de março.

De acordo com o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, há 3.885 guardas prisionais em Portugal, mas são necessários mais cerca de 1.500.

ER (CMP/FC/ALN) // CMP

Com entrada gratuita, a exposição “Portais do Tempo”, promovida pela galeria Underdogs em parceria com a Câmara Municipal de Almada, “propõe um diálogo amigável entre fotografias selecionadas por Alfredo Cunha e sete artistas – Ana Malta, Fidel Évora, Inês Teles, Márcio Carvalho, Pedro Gramaxo, Petra.Preta e Raquel Belli — da primeira geração que não viveu o 25 de Abril pessoalmente, mas que cresceu com este acontecimento na consciência coletiva”, lê-se no texto curatorial da mostra.

Os visitantes são convidados “a pensar a revolução e o seu significado, e a forma que o seu legado é evidenciado nos dias de hoje”, através dos trabalhos de artistas que “cresceram num Portugal livre graças” ao 25 de Abril de 1974.

Os sete foram desafiados pela Underdogs a “escolher, refletir e dialogar” com as fotografias de Alfredo Cunha, “convidando os visitantes a entrar neste portal do tempo e oferecendo uma leitura nova e pessoal destas imagens e do passado”.

As obras, em lonas com sete metros de altura e doze de largura, transmitem diferentes ideias: “desde a esperança de um futuro melhor, a importância da ação coletiva, da comunicação e da solidariedade à liberdade”, mas também “a exclusão, a desmistificação dos discursos, a ausência, por vezes, de aprendizagem que conduz a um evidente retrocesso”.

“Portais do Tempo”, que integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, tem curadoria de Pauline Foessel, que em 2010 fundou com Alexandre Farto (Vhils) a plataforma cultural Underdogs.

A mostra abre ao público no sábado às 14:30, estando prevista uma visita guiada com a curadora e os artistas às 15:00, e uma visita encenada com os artistas Isabel Costa e Polido às 16:00.

“Portais do Tempo”, que estará patente até 13 de julho, tem também um programa cultural concebido pela plataforma de intervenção através da cultura urbana Iminente.

O programa inclui oficinas, visitas encenadas e uma maratona fotográfica, atividades que são desenvolvidas por artistas que participam na mostra, como Raquel Belli e Fidel Évora, e outros artistas, como Isabel Costa, Polido, Joana Manaças e a fotógrafa Vera Marmelo.

As atividades são gratuitas, mas, com exceção das visitas encenadas, exigem inscrição prévia. As inscrições devem ser feitas através do seguinte email: marcar.cac@cm-almada.pt.

JRS // TDI

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