O que disse Marcelo está dito, e é a verdade. Para quem já se esqueceu do 7 de Outubro, as palavras do PR causaram uma fúria desvairada. Biden disse pior, e até deu luz verde a Israel para acabar com o Hamas, reconhecendo-lhe esse direito, tal como muitos outros chefes de Estado e de Governo, mas pouco importa tudo isso, neste clima polarizado, quase radical, e extremado em que vivemos.
Há uma realidade que se sobrepõe a todas as outras: há quase 20 anos que o Hamas mantém como reféns dois milhões de palestinianos, acumulados e aterrados na Faixa de Gaza. Vivem sob o comando e o total controlo desse grupo terrorista, que tem como único fim destruir o Estado de Israel e matar todos os judeus. Quem não obedece é corrido a tiro, ou executado.
São os dois milhões que ficaram para trás, abandonados, quando a Autoridade Palestiniana teve de fugir para a Cisjordânia. São os dois milhões esquecidos pelos países vizinhos, que agora se levantam contra a ofensiva israelita, e que ameaçam entrar no barulho. Na verdade, ninguém os quer, e ninguém os salvou do terror instalado pelo Hamas.
São as verdadeiras vítimas – e também os civis israelitas – de mais uma guerra, e voltam a servir de escudo indefeso para os terroristas, inspirados e armados por Teerão. Afinal a culpa não é do nosso Presidente. Foi o Hamas que começou a guerra, e é o Hamas que «mata» os seus próprios concidadãos. Neles só há desumanidade, brutalidade e maldade.
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