A Huawei apresentou o seu novo portátil topo de gama para o mercado nacional: o MateBook X Pro 2020. Este PC, como o próprio nome indica, é uma espécie de atualização do ultraportátil que já conhecemos de gerações anteriores. Assim, mantém-se a aposta num design elegante e num chassis criado a partir de uma peça única de alumínio, com o peso a ficar-se pelos 1,3 kg.
O botão de energia continua a ter um sensor de impressão digital embutido e a câmara volta a estar colocada num botão entre as teclas F6 e F7. Além disso, e como fator diferenciador, é disponibilizada a funcionalidade Huawei Share, que permite transferir ficheiros, de forma simples, entre o computador e o smartphone (desde que o terminal tenha instalado EMUI 10).
Os componentes foram alvo de uma atualização. A começar pelo processador, que é um Core i7-10510U. A ele juntam-se 16 GB de RAM, um SSD de 1 TB e uma gráfica GeForce MX250 (2 GB DDR5) da Nvidia.
O ecrã de 13,9” é tátil, tem uma resolução de 3000×2000 e rácio de 3:2. A proporção ecrã/corpo é de 91%, segundo dados da Huawei. A nível de conectividade, há lugar para duas portas USB-C (uma para carregamento) e uma USB 2.0. A bateria é de 56 W e o carregador de 65 W, que, para quem se desloca com frequência, pode ser igualmente usado para carregar o smartphone e o tablet. Saliente-se que é oferecido um adaptador com portas de saída VGA, HDMI, USB e USB-C.
O Huawei MateBook X Pro começa a ser vendido em Portugal a 28 de agosto e tem um preço recomendado de €1999.
Entrada no top 10
No evento de apresentação do novo ultraportátil, Tiago Flores, Head of Sales da Huawei Portugal, revelou que a marca, com o MateBook D, já conseguiu colocar uma máquina no top 10 dos portáteis mais vendidos no mercado nacional. Com o X Pro, o responsável assume que o público-alvo é mais o consumidor exigente e não tanto quem privilegia a relação qualidade-preço.
Para a Huawei, a aposta na computação pessoal em Portugal é para manter e haverá novidades MateBook em todos os segmentos. Por um lado, Tiago Flores reconhece que o mercado nacional ainda “é muito focado no preço”, tendo os €500 como barreira psicológica, sendo que a marca endereça essa faixa com a série D. Por outro lado, o executivo também admite que Portugal tem muitos consumidores com apetência tecnológica, que procuram o melhor – necessidade endereçada pela oferta do X Pro. Por fim, o segmento dos €1000 a €1500 tem registado crescimento e a Huawei disponibiliza a série 14 como solução para estes preços.