A despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D) feita pelas empresas em Portugal cresceu 19% face ao ano anterior, tendo atingido os 2.566 milhões de euros, enquanto que em 2021 se registou um investimento de 2.154 milhões. Este aumento representou nesse ano 1,06% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o relatório oficial publicado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência.
A aposta em tecnologia, inovação e ciência pelas grandes empresas continua a crescer exponencialmente, contribuindo para o desenvolvimento do país e criação de novos postos de emprego.
Os setores que mais investiram em I&D foram o de serviços (58%) e o da indústria transformadora (35%), representando juntas praticamente a totalidade (93%) do investimento nesta área. As ciências exatas e naturais, e as ciências de engenharia contribuíram com uma grande percentagem (84%) do investimento feito em Investigação e Desenvolvimento.
A Nos foi a empresa portuguesa que mais investiu em I&D, num total de mais de 79 milhões de euros investidos em 2022, seguida pela Altice Portugal (77.608 milhões), e pelo Grupo EDP (68.876 milhões) de acordo com os dados da DGEEC.
Em relação ao ano de 2021 para 2022, o investimento feito pela líder do ranking subiu 17%, o que se traduziu na contratação de mais 38 trabalhadores durante este período. Contudo, continua a ser a sua principal concorrente a Altice Portugal que mais pessoas emprega em I&D, com um total de 641 trabalhadores.
“A inovação é um dos pilares da Nos e, por isso, estamos permanentemente a desenhar e desenvolver as melhores soluções para os nossos clientes. Mais do que isso, assumimos um compromisso com todo o País, de contribuir de forma ativa para o seu desenvolvimento tecnológico e económico”, disse Miguel Almeida, diretor executivo da Nos, em comunicado.
Nos recursos humanos de I&D do setor empresas, 69% são homens e 31% mulheres. No top 100 das empresas desta área, trabalham 34% das mulheres afetas a esta atividade.
