No sábado, os líderes dos países mais poderosos da Europa – Alemanha, Reino Unido e França –, juntamente com o líder de um dos mais militarmente capazes de estancar a Rússia a Leste – a Polónia –, foram a Kyiv. Desta vez, não se limitaram a proferir palavras vazias. Merz, Starmer, Macron e Tusk uniram-se a Zelensky para fazer um ultimato a Vladimir Putin: ou aceita um cessar-fogo de 30 dias a começar esta segunda-feira ou a Rússia será alvo de um pacote de sanções “massivas” e a Ucrânia receberá uma nova e ininterrupta onda de apoio militar para rechaçar o invasor.
Vários outros líderes juntaram-se remotamente, incluindo Giorgia Meloni, a primeira-ministra italiana, Mark Carney, o novo primeiro-ministro canadiano, Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, e Mark Rutte, o secretário-geral da NATO.
E Donald Trump. Emmanuel Macron ligou ao presidente dos EUA para o incluir na conversa e assim vinculá-lo ao acordo. “Olá, Donald. Posso ligar-te daqui a dois minutos com o Zelensky?”, perguntou, retoricamente, o presidente da França, ao telefone com Trump, num vídeo que ele próprio partilhou no X (ex-Twitter).
Com este ultimato, a Europa livre e democrática encostou Putin à parede.
Este artigo é exclusivo para assinantes. Clique aqui para continuar a ler