A Cáritas, uma organização humanitária da Igreja Católica, angariou mais de 278 mil euros no peditório público deste ano, menos 4% do que em 2015, informou a instituição.
No ano passado, no peditório de março, a Cáritas tinha angariado 300 mil euros, o que representou um decréscimo de 8,5% face a 2014.
Este ano, o peditório nacional decorreu de 25 a 28 de fevereiro e nele obteve-se 278 311 euros, um valor que “continua a demonstrar a solidariedade de todos os portugueses para com os mais frágeis”, segundo o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, em comunicado.
O dinheiro permite prestar apoio social aos que recorrem às duas dezenas das Cáritas Diocesanas do país, que têm como lema estar ao lado dos mais pobres.
No ano passado a Cáritas apoiou 161 379 pessoas, integradas em 63 386 agregados familiares.
Ainda que com menos verbas resultantes do peditório anual foi um ligeiro aumento face ao ano anterior, quando a instituição apoiou um pouco mais de 160 mil pessoas, integradas em 63 059 agregados familiares.
O peditório público é uma iniciativa integrada na semana nacional Cáritas e teve este ano como lema “Cáritas: Coração da Igreja no Mundo”. Decorreu em mais de 800 locais públicos e envolveu perto de 3 500 voluntários.
A Cáritas é uma das maiores redes humanitárias do mundo e opera em duas centenas de países. A primeira organização começou em Friburgo, na Alemanha, em 1897. Em Portugal foi criada depois da II Guerra Mundial e teve como primeira atividade o acolhimento de crianças refugiadas.