Cerca de um milhão e meio de pessoas estiveram este sábado no Parque Tejo, em Lisboa, para a vigília com o Papa Francisco, que preside à Jornada Mundial da Juventude, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé. Numa noite em que o Sumo Pontífice afirmou que só é lícito olhar alguém de cima para baixo para o ajudar a levantar-se, a Igreja partilhou o número de peregrinos presentes, espalhados pelas duas margens da foz do rio Trancão, com base nas “autoridades locais”.
Ao dirigir-se ao imenso mar de fiéis, o Papa disse que a alegria é missionária, é para os outros, e que a única situação em que é lícito olhar de cima para o outro é se ele estiver caído e precisar de ajuda para se reerguer. Sem se deter no raciocínio, Francisco acrescentou que o que importa não é não cair, mas sim não permanecer caído.
Pedindo aos presentes para que olhem para trás e vejam o que já receberam, o Papa lembrou que houve pessoas que “foram um raio de luz”, dos pais aos avós, dos catequistas a religiosos, amigos a professores. “Eles são as raízes da alegria”, apontou, destacando que essa alegria não é “do momento, passageira”, nem “está fechada na biblioteca”. Até porque em caso algum deve “ficar guardada à chave, tem de se procurar, de se descobrir”, para seja possível partilhá-la com os outros.
Com Lusa