O turista japonês Jesse Katayama ficou preso no Peru após o fecho de fronteiras devido à Covid-19. Desde meados de março até agora, ficou alojado na cidade de Aguas Calientes, perto de Machu Picchu, à espera do momento em que poderia visitar o local.
O cidadão japonês decidiu então fazer um pedido diretamente ao ministro peruano da Cultura, Alejandro Neyra, para visitar o monumento, tendo em conta que nos últimos 7 meses este esteve fechado devido à pandemia.
Resultado: não apenas realizou esse desejo, como também teve a oportunidade única de visitar sozinho, no último sábado, este lugar único, com mais de 500 anos de existência, que é património da humanidade da UNESCO.
Jesse Katayama foi acompanhado pelo diretor do parque e partilhou no seu Instagram esta visita única.
O Peru é, neste momento, o sétimo país com mais casos confirmados (mais de 850 mil).
O facto de este e outros monumentos estarem fechados no Peru tem deixado o país numa situação financeira muito complicada e o turismo muito debilitado , à semelhança do que ocorre no resto do mundo.
O ministro da Cultura acredita ser possível abrir este monumento em novembro para turistas nacionais e internacionais com apenas 30% da sua capacidade ou seja, 675 pessoas por dia.
Recentemente, o Peru abriu alguns corredores aéreos internacionais, contudo apenas para sete países da América Latina, o que significa que a estada do japonês por estes lados do mundo ainda não terminou, visto que lhe vai continuar a ser difícil regressar ao seu país…
