A investigação realizada na Ásia pela Greenpeace, Organização Não Governamental (ONG) que protege e conserva a Natureza, examinou 36 amostras de produtos – plantas e frutos como crisântemo, goji, madressilva, lírios de bulbo seco, san qi e botão de rosa chinês -, e concluiu que 32 continham resíduos de pelo menos três pesticidas, o que excede os níveis de segurança dos consumidores.
A ONG explica que dos 32 produtos contaminados, 17 continham pesticidas em baixas concentrações, no entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que essas baixas concentrações não deixam de ser altamente perigosas.
Doug Parr, cientista e chefe do Greenpeace sedeado no Reino Unido, face aos resultados explica que os produtos em questão, se contaminados com pesticidas, representam um grande risco para a saúde dos consumidores.
“As pessoas que usufruem destes produtos fazem-no na esperança de melhorar a saúde e vão ficar chocadas por saberem que, juntamente com ervas naturais, têm-se vindo a expor a vários pesticidas potencialmente perigosos”, afirma Parr.
A Greenpeace explica que estes produtos, contaminados com pesticidas, podem ter um grande impacto na saúde – anomalias reprodutivas e envenenamento dos trabalhadores agrícolas, e por isso, sugere uma mudança ecologicamente mais amiga da agricultura, por forma a proteger não só o ambiente mas a conservar também a saúde humana.