“Precisamos que o bom senso que nos levou a reforçar a solidariedade institucional e até a cooperação estratégica entre órgãos de soberania, nomeadamente Presidente da República e primeiro-ministro, prossiga, e que nos levou também a aprovar os orçamentos 2024 e 2025, continue a garantir estabilidade, previsibilidade e respeito cá dentro e lá fora”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na tradicional mensagem de Ano Novo, a partir do Palácio de Belém.
O chefe de Estado referiu-se também às eleições autárquicas, afirmando que “o povo será o juiz supremo da resposta perante tantos desafios”. “Eu acredito na vontade experiente e determinada do povo português, eu acredito nos portugueses, eu acredito, como sempre, em Portugal”, afirmou, naquela que foi a oitava e penúltima mensagem de ano novo como Presidente.
Houve ainda espaço para Marcelo Rebelo de Sousa falar da pobreza no País, referindo-se aos “dois milhões de pobres” como “um problema” que a democracia não conseguiu ultrapassar. “Precisamos de mais educação, melhor saúde mais habitação. Precisamos de elevar os recursos humanos, de apostar na energia limpa, no digital mas não deixando que se aprofunde a distância entre os jovens que avançam e os que não avançam, entre os jovens e os menos jovens”, defendeu.
Continuando na lista do que Portugal precisa para 2025, o Presidente referiu a necessidade de que “os 16 mil milhões do PRR sejam mesmo usados, de “renovar a democracia” e de de afirmar a visão universal de Camões. Ser português é ser universal”, concluiu.