De acordo com a agência governamental de gestão de catástrofes naturais (Afad), 47 pessoas estavam ainda desaparecidas após as inundações que aconteceram depois de fortes chuvas na quarta-feira nas províncias ao longo do mar Negro.
No distrito de Bozkurt, um dos mais afetados, as equipas de busca e salvamento revistaram durante o fim de semana os destroços de casas destruídas pelas correntes, com a lama a chegar até à cintura, observou um fotógrafo da agência francesa France-Presse.
Hoje, retroescavadoras iniciaram o dia com a remoção de pilhas de árvores, sinais de trânsito e outros objetos transportados pela água, auxiliadas por soldados com pás, segundo imagens transmitidas por canais de televisão turcos.
As cheias, as mais mortíferas que a Turquia enfrentou em décadas, aconteceram num momento em que o país estava a recuperar dos grandes incêndios que mataram oito pessoas e devastaram as áreas turísticas do sul.
Para muitos especialistas, desastres naturais como os que sucedem neste país tendem a tornar-se mais frequentes e violentos devido ao aquecimento global causado pela atividade humana.
Vários políticos e associações aumentaram a pressão sobre o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, para que este tomasse medidas radicais para reduzir as emissões de gases de estufa.
A Turquia é um dos poucos países que não adotou o acordo climático de Paris de 2015.
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