Segundo a informação passada à EFE por Mohamed Ibrahim, um advogado do caso, o tribunal aceitou o recurso apresentado pela jovem e ordenou a sua libertação imediata.
A médica tinha sido sentenciada à morte por enforcamento no passado dia 15 de maio mas a justiça sudanesa ofereceu-lhe dois anos para que pudesse amamentar o bebé de que estava grávida e que nasceu dia 27 desse mês.
Mariam tem pai muçulmano e mãe cristã e foi condenada pela sua suposta conversão ao cristianismo, acusação que recusa desde o início, assegurando que nunca professou a fé muçulmana, pois tinha sido educada pela sua mãe.
A tradição islâmica designa automaticamente filhos homens de muçulmanos como seguidores dessa religião.
O juiz sentenciou Mariam também por adultério, declarando nulo o seu matrimónio em 2011 com Daniel Wani, visto que as leis da sharia (lei islâmica) não permitem que uma mulher muçulmana se case com um homem cristão.