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“Volte para o navio! É uma ordem!” (gravação do diálogo entre o comandante e a Guarda Costeira)
FOTOS: Por dentro do Costa Concordia
A presença no navio de “outros membros do pessoal e oficiais que desenvolviam esforços para retirar os passageiros desmente objetivamente as declarações do comandante sobre a impossibilidade de dirigir os procedimentos de emergência e socorro”, escreveu a juíza Valeria Montesarchio na fundamentação da sua decisão, citada pelos ‘media’ italianos.
A juíza considerou também que o comandante, Francesco Schettino, não fez “nenhuma tentativa séria” para regressar “pelo menos para perto do navio”, depois de o ter abandonado em pleno processo de evacuação. Depois de descer, escreveu a juíza, o comandante permaneceu durante horas nas rochas a assistir às operações de salvamento.