A greve, alega a Organização de Mulheres pelo Desenvolvimento , pretende evitar a repetição da onda de violência que afectou o Quénia em 2007, depois das eleições.
Para convencer todas as mulheres a entrarem na luta, as activistas dizem-se dispostas até a pagar às prostitutas para aderirem ao protesto, que querem ver alargado até às mulheres do presidente e do primeiro-ministro.
“Grandes decisões são tomadas durante conversas na cama, e por isso estamos a pedir a essas duas senhoras que nesse momento de intimidade peçam aos maridos: ‘Querido, podes fazer alguma coisa pelo Quénia?'”, explicou Patricia Nyaundi, diretora-executiva da Federação de Advogadas Mulheres, uma das organizações que participam da campanha, ao programa Focus on Africa, da BBC.
Em causa está a deterioração das relações entre os elementos da coligação de Governo.