A acompanhar as cotações internacional do petróleo, vendido acima dos 92 euros por barril, os custos dos combustíveis aumentaram nesta semana. O gasóleo simples passou a ser vendido por 1,805 euros por litro (mais 5,3 cêntimos), e a gasolina simples 95 teve uma subida menos expressiva de 1,857 euros por litro (mais 0,006 cêntimos), de acordo com os valores divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
É esta entidade que revela, precisamente, no site Preços dos Combustíveis Online, informação frequentemente atualizada sobre os valores praticados nos diferentes postos de combustível do País. Uma consulta fácil e preciosa para quem queira poupar uns cêntimos. Segundo dados dos últimos dias, as bombas que estão a praticar preços mais baixos encontram-se no Cadaval, no distrito de Lisboa, no que diz respeito à gasolina simples 95 (1,70€), e em Vinhais, no distrito de Bragança, no que se refere ao gasóleo simples (1,49€). As poupanças podem chegar, portanto, a 0,31 cêntimos por gasóleo e a uns não tão expressivos 0,15 cêntimos por gasolina.
No mesmo site é possível fazer uma pesquisa por distrito, sendo apresentados os valores médios levados por cada posto de combustível, por ordem crescente dos preços. Aqui ficam os postos de venda mais baratos de norte a sul.
Estas subidas justificam-se pelo facto de o preço do barril de Brent (contrato que serve de referência para as importações nacionais) nos mercados internacionais estar em alta, a passar a barreira dos 90 dólares nos últimos dias, situando-se, nesta tarde de quarta-feira, dia 20, acima dos 92 dólares. Isto acontece depois de a Arábia Saudita e a Rússia terem prolongado os cortes voluntários na produção até fim do ano, de 1,3 milhões de barris de petróleo por dia em acumulado.
Parte das benesses governamentais para compensar a subida das cotações do petróleo foram retiradas. O Governo manteve apenas os descontos nas taxas de Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (13,1 cêntimos por litro no gasóleo e em 15,3 cêntimos na gasolina) e, desde maio, começou a descongelar a taxa de carbono, suspensa apenas no início de setembro. O ministro das Finanças, Fernando Medina, declarou que o Governo vai monitorizar os preços dos combustíveis, dados os recentes aumentos, prometendo “vontade de agir no sentido da proteção das famílias”, se for “absolutamente necessário”.