É uma tradição que se repete desde 2017 esta de juntar em Lisboa centenas de representantes da indústria da música independente, entre agentes, programadores e músicos das mais diversas latitudes, sempre com o azimute direcionado para as novas sonoridades urbanas. O lema do MIL é bem elucidativo do seu objetivo: “Descobre enquanto é segredo.”
À boleia das descobertas do público vêm a promoção, a valorização e a internacionalização de toda esta panóplia de música emergente, que, mais do que mapear o presente, aponta também muitos possíveis caminhos para o futuro.
Os concertos voltam a acontecer entre o Cais do Sodré e Santos, em sete salas: Musicbox, Roterdão, Espaço Atmosferas (ETIC), Lounge, Titanic Sur Mer, B.Leza e LISA, que vão receber mais de 60 artistas, com grande destaque para a nova música portuguesa, mas não só, como também já é tradição neste festival.
Entre a comitiva nacional sobressaem nomes como A Sul, Agressive Girls, Capital da Bulgária, Cleidir e Zé Rasta, Humana Taranja, MДQUIИД, Maria Reis, Nayr Faquirá, Fidju Kitxora ou Yeri & Yeni. Outra comitiva de peso é a dos países de língua portuguesa, com especial destaque para o Brasil, que conta com diversas estreias em palcos nacionais, como é o caso de Irmãs de Pau, Rachel Reis, Luana Flores, Papisa ou Cabezadenego e Kyan. O contingente internacional conta ainda com representantes de países como Espanha, França e Bélgica.
Em paralelo com o festival, decorre mais uma vez a Convenção MIL, direcionada aos profissionais da indústria e que este ano estará sediada no Hub do Beato, onde serão debatidos três eixos inter-relacionados: Cultura e Política, Economia Noturna e Indústria da Música, numa programação diversificada que inclui entrevistas, fóruns, mesas-redondas, conversas, apresentação de projetos, oficinas e laboratórios.
MIL > Vários locais de Cais do Sodré e Santos, Lisboa > 25-27 set, qua-sex 21h > €21,63 a €32,44 (passe) > programa completo aqui