O nome já diz muito sobre o que este jogo é: o novo título da Rebellion não se apresenta como Sniper Elite 6, opta sim pelo cognome Resistance. Um sinal premonitório de que é uma evolução na continuidade, que aposta em manter os pontos fortes da saga e relega novidades para segundo plano.
Assim, a maior novidade é o facto de haver um novo protagonista. Agora assumimos o papel do britânico Harry Hawker, agente da divisão Special Operations Executive (SOE) com experiências em conflitos em África e Itália, que se destaca também por ser poliglota, já que o facto de ter avós russos e mãe francesa contribui para que consiga falar um pouco de francês, russo, hebreu e alemão. Contudo, falta carisma a Harry. A voz parece desfasada da personagem, acaba por soar demasiado formal, demasiado ar de gravada em estúdio, e graficamente o rosto merecia um tratamento mais realista. Sim, é um jogo na terceira pessoa, pelo que na maioria do tempo vamos estar a ver as costas do nosso sniper, mas os rostos, cabelos e pelos faciais de todas as personagens de maior destaque mereciam melhorias.