“Tendo como prioridades de adaptação a agricultura, a segurança alimentar, a água, as infraestruturas e a saúde, apelamos às partes dos países desenvolvidos para apoiarem financeiramente a plena implementação das nossas principais prioridades de adaptação ao abrigo do Plano Nacional de Adaptação, de modo a reforçar a nossa resiliência”, afirmou José Ramos-Horta, citado num comunicado divulgado pela Presidência timorense.
Na Cimeira Mundial de Ação Climática, que dá início à 28.º Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), o chefe de Estado de Timor-Leste vai também pedir à Organização Mundial de Saúde para “reconhecer os efeitos das alterações climáticas como um desafio global de saúde” e a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
José Ramos-Horta vai apresentar a declaração nacional de Timor-Leste no sábado, na qual destaca os impactos das alterações climáticas no país, incluindo cheias, secas, deslizamento de terras, insegurança alimentar, escassez de água e deslocamentos populacionais.
Segundo o comunicado da Presidência timorense, Timor-Leste tem um Plano Nacional de Adaptação, um Programa Nacional de Ações de Adaptação e reviu as suas Contribuições Nacionais Determinadas.
“Em matéria de mitigação, Timor-Leste está empenhado numa trajetória de desenvolvimento de baixo carbono, focando-se nas energias renováveis e no reflorestamento”, salienta o documento.
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