Com um vestido gigante, feito com esculturas, desenhos, pinturas e colagens, a representar o corpo de uma mulher, Regina Frank quer agitar consciências, alertando para a crise ambiental. A instalação/performance ILand Silent Science, que passou pelo átrio do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, em janeiro deste ano, é uma das obras mais recentes da artista alemã, radicada em Portugal desde 2007, e que há quase três décadas tem levado as suas instalações um pouco por todo o mundo, em jeito de manifesto ambiental.
Neste vídeo, intitulado The HeArt is Present, percorrem-se algumas das suas obras mais emblemáticas, onde mistura a tapeçaria, pintura, escultura, instalação, colagem e tecnologia, apresentadas desde a China até aos Estados Unidos da América. É o caso de L’Adieu Pearls Before Gods, Hermes’Mistress, Glass Bead Game e de Mushroom Dress, que ocupou o jardim público de um palácio na Alemanha.
SOBRE O RHI-STAGE
Uma consequência desta era de confinamento forçado foi a profusão de “espetáculos” e da presença de artistas online. Agora esse movimento global está a organizar-se e tenta-se que seja mais justo. Foi a pensar nisso que Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, em Nova Iorque, lançou a plataforma (e app) RHI-Stage. As iniciais referem-se a Revolution, Hope e Imagination – revolução, esperança e imaginação.
Cada utilizador pode pagar o que entender depois de assistir a espetáculos e a apresentações. O projeto (uma parceria com a VISÃO) alarga-se a várias artes. Ana resume-o assim: “É uma ferramenta que ajuda os artistas profissionais que estão neste momento a fazer espetáculos gratuitos em várias plataformas digitais e não têm forma de serem pagos. Não é um donativo, é um pagamento pelo trabalho dos artistas.”
Além de música, haverá também cinema, literatura e artes visuais. Mais informação em www.rhi-think.com.