O mais recente álbum da fadista, Sempre, produzido por José Mário Branco, foi o mote para o concerto ao vivo de Katia Guerreiro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, em 2019, na iniciativa Há Fado no Cais, em parceria com o Museu do Fado.
Acompanhada por Pedro de Castro e Luís Guerreiro (na guitarra portuguesa), João Veiga e André Ramos (na viola de fado) e Francisco Gaspar (na viola baixo), a fadista interpretou temas como Incerteza, de João Veiga, 9 Amores, de Paulo de Carvalho, À Janela do Meu Peito, de Alberto Janes, Quero cantar para a Lua, de Amália Rodrigues e Pedro de Castro, Rosa Vermelha, de Ary dos Santos e Alain Oulman ou a As Quatro Operações, de Vasco Graça Moura, Tiago Bettencourt e Pedro de Castro.
O último álbum da cantora, foi considerado como um dos melhores do ano pelo jornal francês Le Monde.
SOBRE O RHI-STAGE
Uma consequência desta era de confinamento forçado foi a profusão de “espetáculos” e da presença de artistas online. Agora esse movimento global está a organizar-se e tenta-se que seja mais justo. Foi a pensar nisso que Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, em Nova Iorque, lançou a plataforma (e app) RHI-Stage. As iniciais referem-se a Revolution, Hope e Imagination – revolução, esperança e imaginação.
Cada utilizador pode pagar o que entender depois de assistir a espetáculos e a apresentações. O projeto (uma parceria com a VISÃO) alarga-se a várias artes. Ana resume-o assim: “É uma ferramenta que ajuda os artistas profissionais que estão neste momento a fazer espetáculos gratuitos em várias plataformas digitais e não têm forma de serem pagos. Não é um donativo, é um pagamento pelo trabalho dos artistas.”
Além de música, haverá também cinema, literatura e artes visuais. Mais informação em www.rhi-think.com.