Nascido em 2017, o festival que abre os jardins de Lisboa a visitas estende-se, pela primeira vez, ao Porto. Trata-se de “uma edição pioneira”, chama-lhe a organização, uma vez que sempre lhes pareceu lógica a ideia de levar o Jardins Abertos a outras cidades do País, volvidas 13 edições na capital, onde se realiza duas vezes por ano, na primavera e no outono.
Para já, são seis os locais abertos a visitas livres e guiadas gratuitas que integram esta primeira edição no Porto, neste fim de semana, dias 29 e 30. É o caso da horta urbana da Porto Business School, considerada a maior do País num terraço (sáb-dom 11h e 12h). Em parceria com a Noocity, que cria sistemas de jardinagem eficiente para varandas e terraços, tem a capacidade de produzir cerca de 3,4 toneladas de alimentos por ano.
O Jardim Botânico da Universidade do Porto, com origens no século XIX e composto por 1100 espécies de plantas e árvores, terá uma oficina de jardinagem (sáb 15h) e uma visita guiada (dom 15h). Ali perto, percorra-se livremente ou com um guia (sáb-dom 11h, 15h) o jardim da Casa das Artes, cujo desenho remonta à década de 30, com tulipeiros-da-virgínia, liquidâmbares, camélias ou faias-de-folhas-vermelhas.
Junto ao Palácio de Cristal, o jardim da Casa Tait, propriedade do negociante de vinho do Porto e naturalista William Tait, reúne uma vasta coleção de espécies, como uma magnólia-de-flores-grandes ou um tulipeiro-da-virgínia com mais de 250 anos. Não muito longe, visitem-se os jardins secretos de dois hotéis: o da Massarelos House (jardim em três terraços virados para o rio, entre árvores de fruto, loureiros e espécies como uma cicadácea mexicana) e o da Casa Camélia, um jardim romântico, restaurado em 2021, com uma coleção de camélias e uma pérgula com vista para o Douro.
Jardins Abertos > Vários locais > 29-30 jun, sáb-dom 10h-18h (visitas livres) > grátis > jardinsabertos.com
